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Centrão avança em “mega-aliança” partidária e discute prévias para sucessão de Lira

União Brasil, o PP e o Republicanos vão acelerar as negociações após o Carnaval para criar uma “megafederação” partidária. Se a aliança for mesmo concretizada, ela terá a maior bancada do Congresso Nacional, com 151 deputados e 17 senadores.


As três siglas discutem ainda a realização de prévias para a escolha de um candidato único à sucessão de Arthur Lira na presidência da Câmara. Elmar Nascimento (União-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP) são hoje os dois favoritos nas eleições de fevereiro de 2025.


Nos últimos dias, a CNN conversou reservadamente com dirigentes dos três partidos. O surgimento da federação é dado como provável e ela já tem, inclusive, um nome sugerido: União Progressista Republicana.


Entre as siglas da possível mega-aliança, há maior cautela do Republicanos quanto aos avanços. Em alguns estados, como Rio de Janeiro e Pernambuco, existem ainda indefinições sobre a futura estrutura de comando.


Outra dúvida grande é se haveria tempo hábil para criar a federação antes das eleições municipais. Para que ela valha já no próximo pleito, precisaria estar vigente na primeira quinzena de abril.


Os dirigentes partidários concordam, porém, em um ponto considerado importante: a realização de prévias internas para a escolha do candidato à sucessão de Lira.


Elmar, líder do União na Câmara, e Pereira, presidente nacional do Republicanos, são encarados como os principais adversários um do outro nessa corrida.


Outros potenciais candidatos, como Antônio Brito (PSD-BA) e Isnaldo Bulhões (MDB-AL), são vistos como nomes mais próximos do governo, mas com dificuldade de se viabilizar com o próprio Lira, que será um cabo eleitoral relevante em sua sucessão.


Quando falam na nova federação, dirigentes dos três partidos dizem que ela abre caminho para uma possível fusão das legendas no futuro. Uma liderança lembra, por exemplo, que as cláusulas de barreira a partir de 2030 devem enxugar o número total de siglas representadas no Congresso Nacional para, no máximo, seis.


Em 2030, segundo as regras vigentes, só vão sobreviver partidos que tiverem 3% dos votos válidos nacionais para deputado federal em pelo menos nove estados.


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