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Rio Branco sedia Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial

Foto: Neto Lucena/Seeom

Na última semana, a Prefeitura Municipal de Rio Branco, em parceria com o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social Direitos Humanos e Política para Mulheres (SEASDHM), mobilizou a sociedade e instituições para a realização da 3ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, em Rio Branco. O evento ocorreu no Anfiteatro Garibaldi Brasil da Universidade Federal do Acre (Ufac) e abordou o enfretamento ao racismo e outras formas de discriminação e intolerância religiosa.


“Como representante do governo do Acre, vejo a iniciativa do município como positiva, uma vez que o Estado está para proporcionar um suporte aos municípios no desenvolvimento das políticas públicas em todas as esferas, a fim de promover reflexões acerca das medidas de enfrentamento ao racismo e outras formas de discriminação étnico-racial, étnico-cultural e de intolerância religiosa”, destacou a assistente social e gerente da Divisão da SEASDHM, Joelma Barbosa de Souza.


Assistente social Joelma Souza. Foto: Neo Lucena/Secom

É dever da sociedade e responsabilidade das instituições eliminar todas as formas de racismo. Essa questão é tema abordado no estudo do professor de Relações Internacionais da Universidade do Sul da Califórnia, Abraham Lowenthal, por meio do livro,  The Obama Administration and the Americas: Agenda for Change, publicado em 2009.


A obra ressalta o compromisso de estabelecer a igualdade social e ações afirmativas nas agendas políticas: “Diz muito sobre o grau de desenvolvimento de um país a maneira como ele integra grupos sociais com longo histórico de exclusão. Refiro-me principalmente aos povos indígenas, aos descendentes dos africanos e às populações pobres que ainda sofrem discriminação e são exploradas em vários países”.


Ouvintes no evento. Foto: Neto Lucena/Secom

“Precisamos debater sobre o racismo individual, institucional e estrutural, pois ainda são conceitos desconhecidos, e a comunidade acadêmica precisa estar ciente sobre o assunto. Por isso, na conferência foi apresentado um rol de propostas para serem aprovadas”, disse a graduada em História, e integrante do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Ufac (Neabi), Kaliny Custódio.


A historiadora ainda salientou que “a criação de ouvidorias, disque denúncias, são também formas mais efetivas de aplicabilidade da lei, bem como, os conselhos fiscalizadores.


Fonte: Agência Acre


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