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Polícia investiga a participação de três pessoas em triplo homicídio em Rio Branco

Mortes ocorreram logo após o roubo de uma caminhonete, que teria sido usada no crime. Homicídios foram registrados na noite de sexta (2), no Conjunto Novo Horizonte.


A Polícia Civil do Acre anunciou, nesta segunda-feira (5), que investiga a participação de três pessoas no triplo homicídio ocorrido na noite de sexta (2). Luana Aragão, Rafaella Santos e Renan Barbosa foram mortos a tiros na Rua Ademar de Barros, Conjunto Novo Horizonte, em Rio Branco. A princípio, a polícia anunciou que um homem armado chegou na casa e atirou contra as vítimas.


Além das vítimas assassinadas, estava na casa a jovem Cleiciane Rodrigues. Ela também foi baleada, recebeu atendimento e recebeu alta no domingo (4). Foram disparados ao menos dez tiros, de acordo com testemunhas. O suspeito de ter atirado estava a pé e saiu andando normalmente pela rua após o crime.


“A informação que temos é que três pessoas participaram do assalto à caminhonete. O veículo foi roubado minutos antes do triplo homicídio. Então, as pessoas que participaram do assalto também participaram do triplo homicídio. Foi questão de minutos”, contou o delegado Nilton Boscaro.


Uma dessas pessoas investigadas no assalto era Rugleson Silva e Silva, de 23 anos, morto durante um confronto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) na tarde de sábado (3). Segundo Boscaro, Silva era membro de uma organização criminosa.


“Logo que aconteceu fui até o local, tinham várias viaturas fazendo o atendimento e tivemos a informação de que teria sido uma caminhonete SD 10 prata. De imediato saímos para tentar encontrar essa caminhonete, foi feito o trabalho de diligência e fomos informados de uma suposta festa de aniversário”, complementou.


Ainda segundo a polícia, as vítimas foram atingidas com tiros de uma pistola, mas ainda não foi identificado o tipo usado no crime. As investigações apontam também que a residência é de propriedade de uma pessoa presa por tráfico de drogas e organização criminosa.


“Uma das pessoas atingidas é parente dele. É um local que a polícia já investigava como boca de fumo. Ainda estamos aprofundando as investigações para deflagrarmos alguma operação”, apontou.


Sobre as vítimas mortas, Boscaro explicou que apenas as investigações podem dizer se elas pertenciam ou não a facções criminosas. “O que temos de informação é que aquela casa é de propriedade de uma pessoa que está presa por organização criminosa. Afirmar que são [vítimas] de facção criminosa é prematuro, as investigações vão apontar, mas suspeitas existem”, concluiu.


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