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Jovens entre 18 e 35 anos tiveram contato com drogas aos 11, aponta estudo do MP-AC

Jovens entre 18 e 35 anos afirmaram ter tido o primeiro contato com drogas quando ainda tinham apenas 11 anos. Os dados fazem parte de um estudo feito pelo Núcleo de Atendimento Psicossocial em Dependência Química (Natera), órgão auxiliar do Ministério Público do Acre (MP-AC). Conforme o MP-AC, os usuários entrevistados possuem baixo nível de escolaridade e os que possuem alguma renda não recebem mais do que um salário mínimo.


O estudo fez ainda o levantamento dos motivos que levam as pessoas a usarem entorpecentes. Entre eles são destacados o sentimento de pertencimento a determinado grupo, curiosidade e até fatores emocionais. Essas foram apontadas pelos entrevistados como as principais razões para o abuso do álcool e outras drogas.


O objetivo da pesquisa, conforme o MP-AC, é fazer um levantamento sobre o atendimento no Centro de Atenção e Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS ADIII), no bairro Manoel Julião, em Rio Branco. A unidade acolhe pessoas usuárias de drogas e é responsável por cuidar do usuário na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).


O CAPS, segundo o MP-AC, também atua no tratamento de pessoas com transtornos mentais por consequência do uso de entorpecentes. Por isso, o órgão também quer o cumprimento de uma ação civil pública para que a unidade forneça tratamento para crianças e adolescentes com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.


O centro deve ter atendimento 24 horas, incluindo visita domiciliar e atenção para família do paciente com idade a partir de 12 anos, que deve permanecer em observação e até dormir na unidade por 15 dias, caso seja necessário.


Porém, no período em que a pesquisa foi feita, o órgão detectou a ausência de médico clínico, psiquiatra e psicólogo. Na unidade, atuavam assistentes sociais, uma farmacêutica, uma educadora física e profissionais de nível totalizando 36 trabalhadores, o que, segundo o MP-AC, fica abaixo do número mínimo recomendado que é 40.


Ao serem entrevistados, 60% dos funcionários afirmaram que nunca foram capacitados para atuar em áreas relacionadas à dependência química. Por isso, o MP-AC sugere no relatório a contratação de profissionais em caráter de urgência.


CAPS fica próximo a ponto de venda de drogas, diz MP

Ainda no relatório, o MP-AC diz ter detectado que o centro possui problemas estruturais. Além disso, ficaria próxima a um ponto de venda de drogas, fato que foi informado pelos próprios os pacientes que ainda assumiram usar entorpecente nas dependências do prédio.


Para o MP-AC, também falta prioridade para casos de usuários em situação de risco, vulnerabilidade e isolamento. Não há como atender casos de pacientes mais graves e as pessoas são encaminhadas para o Hospital de Urgência e Emergência (Huerb), em Rio Branco. Com informações g1acre


 


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