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Cafu pede atenção com seleções menos badaladas, e vê Neymar melhor que Messi, CR7 e Mbappé

Cafu sobe na estante para erguer a taça da Copa do Mundo: capitão acredita no hexa — Foto: Divulgação

Campeão mundial em 2002, Cafu acredita que deixará de ser o último capitão da Seleção a ter levantado o troféu da Copa do Mundo. Confiante na conquista do hexa no Catar, o ex-jogador depositou confiança no atacante Neymar, segundo ele, o “melhor jogador da seleção brasileira” e tecnicamente melhor que Cristiano Ronaldo, Messi, De Bruyne e Mbappé.


Mas para que o jogador do PSG da França lidere o Brasil rumo ao sexto título mundial, o capitão do penta ressaltou a importância de um jogo mais focado no coletivo.


– O Neymar é o melhor jogador da seleção brasileira, é nosso maior ídolo, nosso último craque. Tecnicamente não se discute o Neymar, ele é melhor que o Cristiano Ronaldo, que o Messi, o De Bruyne, qualquer outro jogador, é melhor que o Mbappé, mas precisamos usar essa técnica para um conjunto, para uma finalidade, para que a seleção jogue coletivamente e consiga o título. Se a Seleção jogar para o Neymar, temos uma chance grande para a conquista do título, e se o Neymar jogar para a Seleção, essa conquista fica ainda mais clara – analisou Cafu, que visitou Ribeirão Preto (SP) para lançar a primeira parte de seu livro, “A Saga Cafu”, escrito em parceria com a jornalista Mariah Morais.


Cafu diz que Neymar é o grande destaque do Brasil no Catar — Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Otimista com a Seleção, porém com os pés no chão, o ex-jogador pediu atenção ao Brasil especialmente com seleções europeias menos badaladas, como Holanda, Dinamarca e Sérvia – que será rival do Brasil na primeira fase. Ele também citou a Argentina, maior rival da Seleção, como postulante ao título, e disse que os “hermanos” vivem situação parecida com a do time brasileiro 20 anos atrás.


– Nós que acompanhamos o futebol europeu temos uma visão diferente daqueles que não acompanham aqui. Quando falam de Dinamarca, Holanda, Bélgica, a própria Sérvia, são seleções que acompanhamos e que vão dar trabalho. Falam pouco de Portugal e Holanda, e tem a própria Argentina, que passou pelo que passamos em 2002, desacreditada, mas que aos poucos está se encaixando – afirmou Cafu.


Cafu e a jornalista Mariah Morais, em Ribeirão Preto (SP), para o lançamento de seu livro — Foto: João Fagiolo

Além de falar sobre a liderança técnica de Neymar, o ex-capitão destacou a experiência do volante Casemiro para liderar a Seleção na Copa.


– Eu não sei quem o Tite vai definir como capitão, mas eu vejo o Casemiro um grande líder, dentro e fora de campo, já liderou a Seleção em outras ocasiões, acho que seria um grande nome como capitão da seleção brasileira.


Com essa confiança no Brasil de Tite, Cafu acredita que está próximo de deixar de ser o último brasileiro a levantar a taça da Copa do Mundo.


– Não serei o último capitão, outros vão levantar também, vejo o Brasil com grandes possibilidades de levantar a taça. O conjunto hoje é mais homogêneo, que não depende de um só jogador e tenho certeza que por isso dificilmente seremos batidos – concluiu o jogador.


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