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Preso terceiro envolvido na morte de jovens após sair da Expoacre em Rio Branco

Amauri Sandro teria participado do triplo homicídio e passou a coordenar crimes no bairro Taquari após a prisão dos outros dois acusados. Adolescentes desapareceram em 5 de agosto e foram achados mortos.


Da direita para esquerda, o de camisa azul é Amauri Sandro da Silva Lima, de 53 anos. O de camisa branca é o Clenilton Araújo de Souza, de 26 anos, e o de camisa verde é o Francimar Conceição da Silva, de 27 anos — Foto: Quésia Melo/G1

Por G1 Acre –

A Polícia Civil apresentou, nesta quarta-feira (31) mais um envolvido na morte dos três adolescentes que despareceram no dia 5 de agostoapós saírem da Feira Agropecuária Expoacre, em Rio Branco.


Conforme as investigações, Amauri Sandro da Lima, de 53 anos, também teve envolvimento nas mortes. Além disso, um quarto envolvido já foi indiciado e teve o mandado de prisão expedido.


O delegado Roberth Alencar, da Coordenação de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core), explicou que, além do envolvimento no triplo homicídio, Sandro ficou coordenando as ações de uma facção criminosa no bairro Taquari após as prisões de Clenilton de Souza, de 26 anos, e Francimar da Silva, de 27, suspeitos de executarem os três adolescentes.


Vitor de Lima, de 18 anos, e Isabele Silva Lima, de 13, e Amanda Gomes de Souza, de 14, desapareceram no dia 5 de agosto deste ano. Dias depois foram achados mortos no bairro Taquari, onde moravam.


Os três presos também moravam no mesmo bairro e chegaram a fingir que ajudavam as famílias nas buscas para atrapalhar as investigações, segundo a polícia.


“Hoje finalizamos esse primeiro processo de retirar os principais chefes de facção do Taquari. Inclusive, o bairro teve uma queda em vários crimes. Agora um terceiro foi preso e outras pessoas devem ser presas, pois eles confessaram a participação de mais criminosos”, afirma Alencar.


O delegado relatou ainda que, durante buscas na casa de Sandro, a polícia encontrou dinheiro, drogas e nove contratos de compra e venda de imóveis. Uma facção teria tomado a casa dos moradores e revendido para comprar armas.


“O que a facção faz é cobrar mensalidade, quem não seguir as regras é expulso. Eles se apossam da casa sem documento nenhum, fazem documento de compra e venda de R$ 3 mil, R$ 5 mil ou R$ 10 mil e revendem a casa para um terceiro que não sabe a origem criminosa. Com isso, angariam o dinheiro para manter a facção criminosa”, explicou.


Amanda Gomes (esq.), Isabele Lima e Vitor de Lima foram mortos após saírem da Expoacre  — Foto: Arquivo da família

Amanda Gomes (esq.), Isabele Lima e Vitor de Lima foram mortos após saírem da Expoacre — Foto: Arquivo da família

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