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Menina toma chá abortivo, morre e laudo aponta que ela não estava grávida

Wilkelly Cardoso, 12, morreu após lhe darem um chá por suspeitar que estava grávida; mãe dela foi presa, assim como suposto pai de santo Imagem: Facebook/Reprodução
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Uma menina de 12 anos morreu após tomar um chá de ervas para abortar um bebê, no Maranhão. No entanto, um laudo feito após a morte apontou que ela não estava grávida.


O caso foi registrado na área rural do município de Joselândia, no interior do estado. Segundo investigações da Polícia Civil, a mãe da menina, acreditando que ela estava com algumas semanas de gestação, levou-a até um suposto pai de santo para tomar um chá feito de ervas e remédios.


A criança, identificada como Wilkelly Flaviane Carvalho, passou mal e foi levada a um hospital da região, mas morreu.


Os médicos acionaram a polícia, que levou a mãe da criança e o líder religioso para prestar depoimento. Os dois foram presos em flagrante.


O caso foi registrado no fim de novembro, mas a Polícia Civil do Maranhão confirmou neste domingo (11) que uma perícia apontou que a criança não estava grávida.


Na tarde de hoje, a mãe da adolescente e o suposto pai de santo continuavam presos na Delegacia de Polícia de Joselândia, responsável pelas investigações do crime.


A identidade da dupla detida não foi revelada, portanto, não foi possível colher manifestação da versão deles.


Além da investigação da Polícia Civil, a seccional maranhense da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) abriu uma investigação para apurar se um estupro levou à suspeita de gravidez da criança.


Segundo o Código Penal, qualquer relação sexual ou ato libidinoso com menor de 14 anos é caracterizado como estupro de vulnerável. A pena para crimes do tipo pode ser de oito a 15 anos de prisão.


Fonte: Universa Uol


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