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Iminente risco de desabastecimento em todo o Brasil já é o alerta mais crítico dos especialistas

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Economistas consultados, disseram que o mercado está de olho nos desdobramentos das paralisações que caminhoneiros estão realizando nas rodovias brasileiras.


Porém, está otimista que a situação se normalize nas próximas horas, para o bem de toda a nação.


Os bloqueios das estradas por caminhoneiros contra a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acontecem em ao menos 23 estados brasileiros. Várias instituições já alertaram para riscos de desabastecimentos e crise econômica caso a situação se alongue.


As paralisações foram confirmados no Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.


O presidente da ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), João Galassi, pediu apoio ao presidente Jair Bolsonaro a respeito das dificuldades de abastecimento que já começam a enfrentar os supermercadistas em função da paralização dos caminhoneiros nas estradas do país.


A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) alertou as autoridades para o impacto gerado na malha aérea em consequência do bloqueio de estradas e rodovias em diversos pontos do país. Estimativa das empresas aéreas mostra que, caso o cenário atual se mantenha, ao longo do feriado o setor poderá sofrer com desabastecimento de combustível.


Visão do mercado

De acordo com Marcelo Oliveira, CFA e co-fundador da Quantzed, as paralisações de caminhoneiros ainda não fazem preço na bolsa, pois o mercado tem a expectativa de que Bolsonaro se pronuncie a qualquer momento, o que poderia acalmar os ânimos e descontinuar o movimento.


“Por enquanto o mercado ainda não deu muita importância, digerindo ainda a eleição numa esperança de acabar assim que Bolsonaro fizer um discurso aceitando a vitória de Lula. Mas se as paralisações se estenderem e forem bem organizadas, acredito que vai fazer preço negativamente na bolsa”, afirma.


Na visão de Pedro Paulo Silveira, diretor de gestão da Nova Futura Investimentos, se essas manifestações mostrarem possibilidades de se estenderem, pode trazer efeitos negativos sob o nível de atividade. Ele cita a greve dos caminhoneiros que aconteceu durante o governo de Michel Temer, em 2018, o qual levou uma queda razoável do PIB e uma variação negativa na bolsa de valores.


“Isso aumenta a percepção de risco, gerando muita incerteza no ambiente político e isso pode contaminar a perspectiva dos investidores em relação ao risco país. Um tumulto desta natureza pode afetar a atividade econômica e as expectativas dos agentes em relação mercado”, explica.


Já para Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do Banco Central e presidente do conselho da Jive/ Mauá, o mercado já previa esse “barulho” ao final das eleições. Segundo ele, independentemente do resultado, analistas já contavam com manifestações mais calorosas, porém sem reflexo direto na economia. “É isso que estamos vendo no momento. A bolsa de valores registra alta no segundo dia após as eleições e o dólar se mantém em queda”, analisa.


Porém, Figueiredo acredita que se esses bloqueios demorarem para acabar e as manifestações se expandirem, pode trazer problemas maiores à economia do país num curto prazo.


“Os analistas estão em alerta, acompanhando as movimentações, mas o que vemos é uma desaceleração pela parte dos manifestantes e um esfriamento após as declarações do presidente Jair Bolsonaro”, pontua.


Fonte/ CNN BRASIL


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