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Setembro amarelo: como saber que meu filho precisa de terapia?

Foto: reprodução

Foi com apenas 7 anos que Tainá descobriu que a família passaria por um demorado divórcio por conta do alcoolismo de seu pai. Depois de testemunhar a irmã, Lúcia, sendo vítima de violência doméstica pelo genitor, a criança entrou em pânico e não conseguiu mais socializar com os amigos e parentes, além de ter pesadelos constantes com o acontecimento.


Desesperada com a repentina mudança de comportamento da filha, a assessora de imprensa Carla percebeu que a menina precisava de ajuda profissional. “Eu senti que não conseguia mais lidar sozinha com esse problema. Era hora de soltar o controle da situação”.


Alguns meses depois, o diagnóstico: Tainá* sofria de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e, em decorrência do trauma, também tinha transtorno de ansiedade. “Foi terrível, é claro que foi. Mas senti que, a partir dali, a minha filha ia conseguir aceitar ajuda. Foi ali que começamos oficialmente a psicoterapia com ela”. Com ajuda da psicóloga, a criança agora consegue lidar com alguns aspectos de seu passado. “Ela agora voltou a socializar, e está sorrindo de novo”.


O diagnóstico de Tainá* não é único. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 10% das crianças e jovens de 5 a 16 anos têm um problema mental clinicamente diagnosticável, e a maioria não consegue buscar ajuda para a melhora desse quadro.


Saúde mental infantil

A discussão ao redor da saúde mental como necessidade ainda é recente, ainda mais se considerada na ótica da psicoterapia infantil. Dados da OMS constatam que metade das doenças mentais começam a se desenvolver até os 14 anos de idade.


Fonte: IG


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