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“Bandido não tem honra”, diz indigenista que atacou presidente da Funai

Foto: reprodução

O indigenista e ex-funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai) Ricardo Henrique Rao disse que foi detido e interrogado, nesta quinta-feira (21/7), pela guarda municipal e representantes do Ministério das Relações Exteriores da Espanha após interromper uma reunião XVI Assembleia Geral Extraordinária do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe (Filac).  Na ocasião, aos gritos, ele acusou o presidente da Funai, Marcelo Xavier, de ter participação nas mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalistas Dom Phillips.


Em entrevista ao Correio, ele explicou o que ocorreu após o ataque verbal ao presidente da Funai. “Eu fui detido e liberado. Bandido não tem honra, miliciano não tem honra, funcionário público corrupto não tem honra. Como eu posso ter ofendido quem não tem honra?”, diz Rao.


O caso ocorreu na manhã desta quinta, em Madri, durante o evento que reunia indigenistas dos estados ibero-americanos. Credenciado e “entre outros amigos indigenistas”, Rao se manifestou num auditório lotado ao xingar o presidente.


“Este homem não pertence aqui, não é digno de estar entre os senhores. O Itamaraty é uma vergonha. O Itamaraty está sendo babá de miliciano. Marcelo Xavier é um miliciano. É responsável pela morte de Bruno Pereira e Phillips. Miliciano. Vai embora. Vai pra fora”, gritou à plateia.


Após o protesto, Rao foi detido e levado a interrogatório, mas ainda não há informações se ele responderá a algum inquéritos. “Foi um interrogatório duro, mas civilizado. Em algum momento, perguntei se estava sendo preso. Hoje estou me sentindo melhor por ter dito algumas verdades a esse assassino”, reforçou ao Correio.


A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou, por meio de nota à imprensa, que acionou a Polícia Federal da Espanha contra o indigenista Ricardo Henrique Rao.


“Quanto à nota da Funai, digo que um funcionário com dez anos de casa pode comprovar que passou em estágio probatório. E posso reverter essa decisão assim que eu precisar por meios judiciais”, ressaltou Rao.


Correio Braziliense 


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