Pesquisar
Close this search box.
Weather Data Source: El tiempo a 25 días

Desmatamento caiu 83% em dezembro no Acre, aponta Imazon

Foto: Reprodução
Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do Ecos da Notícias.​

O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) divulgou, nessa segunda-feira (17), dados do desmatamento em toda a região e, de acordo com dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), o estado acreano registrou queda de 83% na área desmatada em dezembro de 2021, comparado com o mesmo período de 2020.


Após um período crítico de queimadas no meio do ano, dezembro aparece apenas com 1 km² desmatado em dezembro do ano passado, quando no mesmo período em 2020 essa área era de 6 km².


Em dezembro de 2021, o SAD detectou 140 km² de desmatamento na Amazônia Legal, uma redução de 49% em relação a dezembro de 2020, quando o desmatamento somou 276 km². O desmatamento detectado em dezembro de 2021 ocorreu no Pará (32%), Mato Grosso (27%), Rondônia (16%), Roraima (14%), Maranhão (5%), Amazonas (4%), Acre (1%) e Tocantins (1%).


No mês de dezembro de 2021 não houve detecção de florestas degradadas na Amazônia Legal.


Desmatamento maior dos últimos dez anos

Porém, o desmatamento na Amazônia no ano passado foi o pior em dez anos, segundo divulgou o Imazon. De acordo com o SAD, que monitora a região com imagens de satélites, 10.362 km² de mata nativa foram destruídos de janeiro a dezembro do ano passado, o que equivale à metade do estado de Sergipe.


A devastação em 2021 foi 29% maior que no ano anterior, quando 8.096 km² de floresta foram destruídos e o desmatamento na Amazônia já havia registrado a maior área desde 2012, aponta o instituto.


A organização não governamental destaca em seu site que “o recorde negativo anual é extremamente grave diante das consequências dessa destruição”, apesar de ter havido redução de 49% no desmatamento em dezembro de 2021 em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em 2020, 276 km² haviam sido desmatados na região, área que foi reduzida para 140 km² em 2021.


Entre as consequências graves “estão a alteração do regime de chuvas, a perda da biodiversidade, a ameaça à sobrevivência de povos e comunidades tradicionais e a intensificação do aquecimento global”, aponta o Imazon.


Compartilhar

Facebook
Twitter
WhatsApp
LinkedIn

Últimas notícias

Últimas Notícias