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Força-tarefa bloqueia R$ 19 milhões e cumpre 47 mandados no AC, AM, RN e RJ

A força-tarefa de Segurança Pública do Acre, composta pelas polícias Federal, Civil e Militar, deflagrou nesta quarta-feira (1º) a operação ‘Héstia’, com o objetivo de combater uma organização criminosa dedicada à lavagem de dinheiro oriunda do tráfico de drogas.
Mais de 150 policiais cumprem 37 mandados de busca e apreensão domiciliar e dez de prisão preventiva nas cidades de Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Epitaciolândia (AC), Rio de Janeiro (RJ), Natal (RN) e Boca do Acre (AM). As buscas contaram com o apoio de um helicóptero da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Acre.
Iniciada em janeiro deste ano, a investigação revelou um esquema profissional responsável pela http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração de valores provenientes de fontes ilícitas, movimentado através de empresas ‘laranjas’, objetivando ocultar bens e valores, dissimular sua origem e reinserir os ativos no mercado com aparência de legalidade.
Para lavar o dinheiro proveniente das atividades criminosas, um grupo liderado por um empresário acreano do ramo de venda de extintores se utilizava de sete empresas sediadas na capital, Epitaciolândia e Cruzeiro do Sul para justificar os valores movimentados a partir do tráfico interestadual de drogas.
O principal líder da organização criminosa foi identificado e se encontra foragido desde 2017, quando cumpria pena na penitenciária estadual do Acre. Sua fuga ocorreu após ser levado a um hospital em Rio Branco. Ele fez um buraco no forro do banheiro do apartamento em que estava internado, por onde saiu.
A ação desta quarta-feira contou com o apoio operacional de policiais federais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes/RJ e de policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do estado do Rio de Janeiro.
Agentes da Polícia Federal e do Bope foram recebidos a tiros por traficantes da Maré, no RJ. Durante a ação os policiais apreenderam um fuzil, diversos carregadores de fuzil, uma pistola, munições, granada, drogas e rádios comunicadores.
“O líder da organização criminosa ostentava uma vida de luxo ao redor de sua família na comunidade da Maré. O criminoso – apontado pelas forças de segurança pública do Acre como o mais procurado do estado – construiu um imóvel de luxo dentro da comunidade que contava com piscina e banheira de hidromassagem. Ele ainda tem a proteção de traficantes locais”, diz nota da PF.
Ainda de acordo com o texto, os investigados movimentaram mais de R$ 43 milhões em suas contas bancárias durante o período apurado, grande parte através de transações em espécie – inclusive para o exterior – bem como investimentos em gado e imóveis. Ao todo, foram bloqueados judicialmente mais de R$ 19 milhões em bens da organização criminosa.
Os investigados serão indiciados pelos crimes de integrar organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico interestadual de drogas, cujas penas somadas podem chegar a 33 anos de prisão.
“O nome da operação, Héstia, faz alusão à mitologia grega e representa a Deusa do Fogo, para se contrapor à principal atividade econômica exercida de maneira dissimulada pelos investigados, isto é, o comércio de extintores de incêndio. O fogo de Héstia simboliza também a vida, a cidade, a proteção e o sacrifício”, conclui o texto da PF.


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