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Apesar de vídeo mostrar dupla com professor achado morto, polícia ainda tenta identificar suspeitos no AC


A Polícia Civil ainda tenta identificar os dois homens que aparecem com o professor José Geraldo Alves, de 45 anos, em vídeos de câmeras de segurança do prédio onde ele morava, em Rio Branco. Aquela foi a última fez que Alves foi visto com vida.


O professor foi achado morto dois dias depois das imagens serem gravadas após a dona do imóvel sentir um forte mau cheiro vindo do apartamento. O crime ocorreu no bairro Quinze, no Segundo Distrito de Rio Branco.


O delegado responsável pelo caso, Leonardo Santa Bárbara, disse que, apesar de as imagens mostrarem os dois suspeitos, a polícia ainda não conseguiu chegar à identificação dos homens.


“O inquérito ainda está aberto, não temos novidades e não conseguimos ainda identificar os dois suspeitos. Seguimos com as investigações”, disse o delegado.


Nas imagens, a vítima e os dois homens chegam conversando no local por volta das 23h do dia 8. Pouco mais de três horas depois, já às 2h do dia 9, a dupla deixa o local levando uma mochila e duas malas que parecem estar bastante pesadas. Eles saem do prédio pela porta da frente como se nada tivesse acontecido.


Dois dias depois, a dona do imóvel acionou a polícia, que foi até o local e, ao entrar no imóvel com a chave reserva, encontrou o corpo do professor em cima da cama, coberto por lençóis e em estado avançado de decomposição.


A vítima era natural de Itabira, em Minas Gerais, e estava no Acre trabalhando como professor de história da Escola Estadual José Rodrigues Leite (Ética) e morava sozinha no apartamento. Segundo a polícia, além de professor, Alves também vendia roupas.


Suspeita de latrocínio


Na época em que o corpo foi achado, a polícia informou que a perícia não encontrou perfurações de arma branca ou de arma de fogo no corpo da vítima. A suspeita é que o professor tenha sido morto por asfixia ou estrangulamento, mas somente o laudo deve confirmar a causa exata da morte.


O delegado disse que não está na delegacia nesta quarta (25) por conta de saúde e que, portanto, não sabe dizer se o resultado do laudo já saiu.


A Polícia Civil suspeita que o professor foi vítima de um latrocínio, por isso as investigações estão sendo feitas Delegacia Especializada de Combate a Roubos e Extorsões (Dcore).


O responsável pelas investigações chegou a comentar que as imagens das câmeras de segurança do local iriam auxiliar na identificação dos suspeitos.


“A última vez que ele foi visto foi no dia 8 de novembro, quando dois homens entraram com ele no apartamento e depois saíram carregando duas malas. Ele foi encontrado já em estado de decomposição e estamos investigando. Foi feita perícia no local e exame papiloscópico para tentar identificar as digitais dessas pessoas, fora isso a gente tem as imagens das câmeras”, afirmou o delegado.


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