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Retomada do Turismo pode gerar R$ 13,1 bilhões em São Paulo

O dinheiro de viagens acumuladas durante a pandemia pode resultar numa potente injeção à retomada turística no Estado.



De acordo com um recente estudo feito pelo Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, em parceria com Fundação Instituto de Administração (FIA), da Universidade de São Paulo, a poupança de viagens acumuladas durante a pandemia pode resultar numa injeção de R$ 13,1 bilhões para o Estado.


Dessa forma, espera-se que a retomada das viagens e da atividade turística seja um fator importante para o crescimento da economia da capital São Paulo e demais cidades paulistas nos próximos meses. Para chegar a este total, os economistas consideraram o valor da poupança reservada para viagens antes do início da pandemia (R$ 6,1 bilhões), acrescentaram os depósitos na poupança durante a quarentena mais R$ 4,4 bilhões, acumulada entre março e agosto deste ano.


Além disso, foi adicionado ao valor um percentual chamado de “efeito de fidelização”, que é o total que será gasto em viagens de retorno aos destinos paulistas durante o período de retomada (R$ 2,6 bilhões).


De acordo com o secretário de Turismo paulista, Vinicius Lummertz, “os viajantes ainda estão inseguros para encarar destinos mais longínquos, com voos demorados e situações desconhecidas. São Paulo oferece inúmeras opções de viagens de proximidade, todas alinhadas aos protocolos de segurança, privilegiando o contato com a natureza e o distanciamento social”.


Aquecimento do setor, gera mais oportunidades de emprego


A mesma análise ainda revelou mais uma nota positiva: as viagens pelo Estado durante a retomada podem recuperar os empregos perdidos desde o início da pandemia (138 mil) até o mês de novembro de 2021.


Ao considerar a distribuição ao longo dos próximos meses, seriam 71 mil empregos retomados até o fim do ano, sendo 36,4 mil pelo movimento orgânico, natural, de retomada do Turismo e outros 34,6 mil gerados por esta retenção de turistas que chegariam pelo Estado; e o restante no ano de 2021.


“O potencial de recuperação de empregos tende a ser maior este ano por conta da demanda aprisionada. Ao longo do próximo ano, passam a ser incorporadas de forma orgânica com o retorno natural da confiança”, afirma o secretário Lummertz .


Segundo o CIET, o retorno do turismo deve acontecer aos poucos, com viagens rodoviárias, por períodos curtos e destinos a até três horas de deslocamento. As regiões turísticas que deverão apresentar uma recuperação mais rápida são: Baixada Santista, Vale do Paraíba/Mantiqueira/Litoral Norte e Campinas/Circuito das Águas.


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