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Mais de mil pessoas morreram por coronavírus em 1 semana em SP; taxa de ocupação de UTIs na Grande SP vai a 92%

Mais de mil pessoas morreram em decorrência do coronavírus na última semana no estado de São Paulo. Neste domingo (17), o total é de 4.782 óbitos, contra 3.709 no último domingo (10).


O número de vítimas fatais superou o total de mortos em todo o México, onde morreram 4.767 mortes no país até o momento, segundo a Organização Mundial de Saúde. Em outra plataforma, que leva em conta os números dos governos dos países, o número de mortos no México passou de 5 mil neste domingo. Neste sábado (16), São Paulo havia superado o número de mortos da China.


Se fosse um país, o estado de São Paulo seria o 13º com mais mortes, à frente da China, Turquia, Suécia e Índia.


Também na última semana, foram confirmados 16.901 novos casos, chegando ao total de 62.345 pessoas com diagnóstico de Covid-19. Com isso, o número de casos no estado hoje é 38% maior do que o total verificado no território mexicano, de acordo com a OMS, são 45.032 casos no país latino.


No momento, o estado tem pelo menos uma pessoa infectada em 463 cidades das 645, e há no mínimo um óbito em correspondem a 213 municípios. Todos os municípios com mais de 70 mil habitantes do estado já têm casos confirmados.


A taxa de ocupação dos leitos de UTI reservados para atendimento a COVID-19 é de 73,9% no Estado de São Paulo e 92,2% na Grande São Paulo.


Enterro no cemitério da Vila Formosa, em São Paulo, durante pandemia de coronavírus (COVID-19) — Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Enterro no cemitério da Vila Formosa, em São Paulo, durante pandemia de coronavírus (COVID-19) — Foto: Amanda Perobelli/Reuters


Perfil da mortalidade

Entre as vítimas fatais, estão 2.832 homens e 1.950 mulheres.


Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 72,9% das mortes. Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (1.150 do total), seguida por 60-69 anos (1.102) e 80-89 (920). Também morreram 314 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (680 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (355), 30 a 39 (200), 20 a 29 (41) e 10 a 19 (13), e seis com menos de dez anos.


Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (58,6% dos óbitos), diabetes mellitus (43,6%), doença neurológica (11,4%), doença renal (10,8%) e pneumopatia (9,7%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática.


Esses fatores de risco foram identificados em 80% do total das mortes: 3.862 pessoas.


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