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Família denuncia falta de medicamentos e aparelhos em UTI de hospital no Acre

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A família do jornalista Naylor George denunciou a falta de medicamentos e aparelhos na UTI da Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre), em Rio Branco.


Aos 63 anos, ele está internado com diabetes e pneumonia há duas semanas. Segundo a família, o aparelho de raio X está quebrado, faltam antibióticos e a unidade também está sem o gasômetro – usado para medir os níveis de gás carbônico e oxigênio no sangue, essencial para o setor de emergência.


“Após o boletim médico da tarde, os médicos chamaram as famílias e revelaram a real situação, que está faltando diversos equipamentos e antibióticos”, diz o filho do jornalista, Tayguara Felipe.


Os médicos passaram para a família uma lista com tudo que estava faltando.



“Foi um pedido de socorro dos médicos para as famílias. É meio complicado, porque, faltar antibiótico em uma UTI é um absurdo”, reclama.


Caso a direção não resolva a situação dos pacientes na manhã desta terça-feira (10), Tayguara Felipe, que é advogado, diz que vai procurar o Ministério Público do Acre (MP-AC) e formalizar uma denúncia em nome de todas as famílias que estão com pacientes na UTI da Fundhacre.


Aparelhos parados


A direção da unidade não esclarece muito bem as denúncias da família. Lauro Melo, presidente da Fundhacre, em dado momento assume as falhas, mas trata o assunto como “nada grave”.


Garante que o aparelho de raio X fixo realmente está quebrado, mas alega que os exames nunca deixaram de ser feitos.


“Temos um raio X portátil, então os exames de raio X estão sendo feitos”, alega, mesmo a família afirmando que o procedimento não foi feito nesta segunda (9).


Ele disse ainda que o aparelho fixo está em manutenção sem data para ser entregue, porque as peças não são encontrados no estado.


Melo diz ainda que desde o fim de semana o gasômetro teve problema, mas garante que os pacientes não foram afetados. Ela estima que até quarta-feira (11), o aparelho retorne à unidade.


“Foi recolhido o material, mas o pronto-socorro nos atende e recebe no tempo necessário e não deixou de ter essa assistência”, disse. A família também contraria essa versão.


Sobre a falta de antibiótico, o presidente da Fundhacre diz que está sendo estudado um novo medicamento por conta da aparição de uma bactéria mais resistente no jornalista.


“Está tendo uma bactéria um pouco mais resistente do que a maioria, então é preciso fazer os testes com os medicamentos, porque alguns são muito fortes e o paciente pode não resistir, nessa evolução vai se checando e vai se fazendo o tratamento”, alega.


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