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Após proibição de transporte de combustível em barcos, cidade isolada do AC decreta emergência

A Prefeitura de Porto Walter, interior do Acre, nesta terça-feira (25), decidiu decretar situação de emergência pública em razão da falta de combustível na cidade que fica a 4 horas de barco de Cruzeiro do Sul.


O mesmo deve ser feito pela prefeitura de Marechal Thaumaturgo, onde alguns serviços já estão parados por conta da falta de combustível.


Após um acidente de um barco que explodiu com 5 mil litros de gasolina, no último dia 7, e resultou na morte de quatro pessoas e deixou mais 14 feridos, o transporte de combustível foi proibido para os dois municípios por meio de embarcações de pequeno e médio porte.


Por conta disso, segundo o prefeito José Estephan Barary Filho, em Porto Walter, as ações da prefeitura podem ser interrompidas, pois o estoque nos postos da cidade estão se esgotando e pode haver a interrupção de serviços essenciais na cidade.


“Vão ficar crianças sem transporte para as escolas, vamos deixar os ramais sem condições de escoamento que o maquinário vai parar, ambulâncias vão deixar de atender e a coleta de lixo não teremos como fazer. Tudo isso depende de combustível e não teremos como manter, pois a cidade está ficando desabastecida de combustível”, afirma Barbary.


O prefeito de Marechal Thaumaturgo, Isaac Pianko, também informou que vai baixar um decreto de situação de emergência ainda nesta quarta-feira (26). Na cidade, que também é abastecida com combustível que sai da base das distribuidoras em Cruzeiro do Sul, e fica a 4 dias de barco, já não tem estoque de gasolina e diesel suficiente para a demanda das empresas particulares, nem dos serviços públicos.


“Conversamos com os empresários e eles falaram que já vai faltar, pois não estão tendo como fazer esse transporte. Então, alguns serviços já tivemos que reduzir. Já suspendemos o transporte dos alunos nas escolas urbanas desde a semana passada e estamos com alguns serviços comprometidos”, informou Pianko.


Após a explosão de um barco que levaria 5 mil litros de gasolina para Marechal Thaumaturgo, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) impediu o transporte de combustível nas embarcações que navegam para as duas cidades no período que o nível do rio está baixo com o produto em vasilhas e plástico. A agência também exige que seja construído um porto adequado para a transferência de combustível dos caminhões para as embarcações.


Mortes

Quatro pessoas não resistiram e morreram após o acidente. São elas:


Cinco pacientes continuam internados na Unidade de Queimados do Hospital João XXIII, sendo que o estado de saúde de 4 ainda é considerado gravíssimo. Apenas uma criança de 4 anos que teve queimaduras em 25% do corpo apresentou melhora.


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