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Sobe para 31 o número de presos suspeitos de participação em ataques em Rio Branco

Informação foi divulgada pelo secretário de Polícia Civil, Carlos Flávio Portela. Onda de violência ocorre na capital acreana desde o sábado (5).

Subiu para 31 o número de presos suspeitos de participação nos ataques criminosos que ocorrem em Rio Branco desde a noite do sábado (5). A informação foi divulgada pelo secretário de Polícia Civil, Carlos Flávio Portela, durante entrevista ao jornal Acre TV, da Rede Amazônica, nesta segunda-feira (7).


Portela informou que as pessoas foram alvos do trabalho investigativo que comprovou a ação direta ou indireta na onda de violência. Segundo ele, armas de fogo, veículos e outros materiais que poderiam ser utilizados na execução de novos crimes foram apreendidos durante o final de semana.


“[Essas pessoas] ou agiram diretamente, executaram, ou se articularam, difundiram ou deram as ordens. Todos têm envolvimento no resultado final dos atentados e estamos monitorando. A Polícia Civil tem identificado e prendido essas pessoas”, falou.


O secretário reiterou que o trabalho durante a semana continua nos mesmos moldes, com todo o efetivo envolvido – incluindo policiais Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Exército. Mais de 400 homens foram convocados no domingo (6) pela Segurança Pública para o policiamento na capital, além dos 150 que normalmente atuam na cidade.


A motivação pelos atentados seria a instalação de bloqueadores de sinal de celular no Complexo Penitenciário Francisco d’Oliveira Conde (FOC) e Presídio Antônio Amaro, de segurança máxima. A ordem, conforme Portela, não foi dada de dentro das unidades, mas de pessoas em liberdade que queriam dar apoio aos detentos.


“As ordens vieram de fora, como retaliação, para apoiar os que estão presos, as pessoas praticaram esses atos de vandalismo. Inclusive, esses que estão fora já foram presos e agora estão em liberdade. Já exerceram liderança dentro do presídio e estão executando do lado de fora”, acrescentou.


Ataques

A onda de violência começou na noite do sábado e manhã de domingo. Até aquele momento, quatro ônibus foram incendiados e o transporte coletivo foi paralisado temporariamente. Foi necessária escolta policial para que os veículos voltassem a circular. O interior do estado também teve ocorrências.


Na sexta (4), a Segurança Pública chegou a remanejar 22 presos para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) no Presídio Antônio Amaro, de segurança máxima – o que também foi apontado com fato motivador aos atentados.


Em Tarauacá, ainda na noite do domingo, a biblioteca da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ricardo Damasceno e um ônibus escolar foram incendiados. Na instituição, as chamas foram contidas rapidamente, segundo a prefeitura, não havendo necessidade da interrupção das aulas.


Na madrugada desta segunda (7), criminosos atearam fogo em um carro e motocicleta de um sargento da PM na cidade de Feijó. Os dois veículos estavam na garagem da casa do policial. No local, foram deixados coquetéis molotov e uma garrafa PET de dois litros com gasolina.


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