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Ato em local de acidente lembra um ano da morte de estudante no AC

A campanha de conscientização para um trânsito mais seguro foi realizada na manhã desta terça-feira (4) para lembrar um ano da morte da estudante de jornalismo e estagiária da Rede Amazônica Acre Marina Lima, de 23 anos, que morreu vítima de um acidente de carro. O ato reuniu amigos e familiares que voltaram ao local onde tudo ocorreu, na Avenida Antônio da Rocha Viana, em Rio Branco.


Marina estava indo ao trabalho quando um outro veículo invadiu a contramão e causou o acidente. O carro causador da batida estava a mais de 72 km/h em uma via, cuja velocidade máxima permitida é de 40 km/h, segundo dados do Departamento de Polícia Técnico-Científica do Acre (DPTC).


O grupo utilizava camisas com a foto da estudante e também faixas com o texto “365 dias sem Marina e nada foi feito” e com o lema “somos todos Marina”. Ato foi realizado por volta das 6h30 desta terça.


A irmã de Marina, Isabelle Oliveira, comentou sobre o ato e disse que a ideia é conscientizar as pessoas sobre os cuidados e educação que devem ter no trânsito. “Mesmo com o coração doendo, com a alma doendo, é o que a gente pode fazer pelas outras pessoas também, não somente pela gente, é um modo de compartilhar a nossa dor”, afirmou.


Emocionada, a mãe da jovem, Isaura Sampaio Oliveira, contou que não consegue preencher a ausência e o vazio deixados pela perda da filha.


“Não tem como você perder um filho e esquecer, ela vai estar sempre fazendo parte da nossa vida, ela faz parte da nossa vida no dia a dia. Tem manhãs que eu acordo cedo, a sensação que eu tenho é de vestir uma roupa e ir procurar a minha filha, ir buscar em algum canto, mesmo sabendo que eu não vou encontrar”, disse emocionada.



Durante o movimento, foram entregues panfletos de conscientização aos motoristas, além de convites da missa em homenagem à Marina e às outras vítimas no trânsito de Rio Branco. Agentes de trânsito estiveram no local para auxiliar os familiares e amigos.


O diretor do Detran-AC, Pedro Longo, afirmou que o acidente que vitimou Marina foi causado por imprudência. Segundo ele, tanto esse como outros acidentes de trânsito poderiam ser evitados caso os motoristas seguissem as regras básicas.


“Então, esse é o espírito aqui da nossa participação nessa manhã, é mostrar que a sociedade pode sim fazer a diferença e que, perdas como essa podem ser evitadas se cada um de nós cumprirmos com a noss parte no trânsito”, disse o diretor.


Em uma das faixas, um pedido de justiça já que um ano depois do acidente, o processo contra o motorista, indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, ainda não foi concluído.


“O Ministério Público já expediu o mandado de condenação para o autor do delito e a gente está aguardando que a juíza que está acompanhando o caso julgue o mandado procedente e aguardando que seja feita a justiça. A Marina ela não só faz falta, ela faz parte da nossa vida, mesmo ela não estando presente fisicamente, mas as lembranças, o amor que sentimos por ela, ela vive com a gente constantemente”, afirmou a mãe da jovem.


Colaborou Júnia Vasconcelos, da Rede Amazônica Acre. Com informações g1acre


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