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Rio Grande do Sul tem alertas para deslizamentos e chuvas intensas

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O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres (Cemaden) emitiu alerta de risco alto para deslizamentos nas regiões Noroeste, Centro-Ocidental, Nordeste, Sudeste, Sudoeste Rio-Grandense e Metropolitana de Porto Alegre, com atenção especial à Serra Gaúcha.


Já segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há riscos de chuvas intensas nas regiões citadas acima, além de um grande perigo para acumulados de chuvas, com chuva superior a 60 milímetros por hora ou acima de 100 milímetros por dia. O alerta é válido até às 18h deste domingo (12).


Mais de 2,15 milhões de pessoas afetadas no estado, de acordo com o balanço mais atualizado, divulgado pela Defesa Civil na tarde deste sábado (11). Isso equivale a cerca de um quinto de toda a população gaúcha.


O estado enfrenta sua maior catástrofe da história, na qual 136 pessoas morreram e outras 125 estão desaparecidas, segundo números atualizados neste sábado. Outras 537 mil pessoas estão desalojadas e 806 estão feridos. Desde o início das operações de socorro, já foram resgatadas mais de 74,1 mil pessoas e 10,3 mil animais.


Como fica a previsão do tempo?

Segundo o Climatempo, uma nova área de baixa pressão vai manter as instabilidades em áreas do RS.


O tempo fica encoberto e há previsão de temporais para todo o estado.


Entre os alertas, estão:


Além de atenção para fortes pancadas de chuva com raios e rajadas de vento de 51 a 70 km/h na fronteira oeste e na região da campanha gaúcha.


Rio Guaíba

As fortes chuvas que devem atingir novamente o estado podem elevar o nível do Guaíba. Se confirmado o cenário, o rio pode retornar a marca dos 5 metros, de acordo com um relatório da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).


Especialistas ouvidos pela CNN, não descartam que, em um cenário de chuva e ventos fortes, o nível do rio pode ficar próximo ao da máxima histórica registrada, de 5,33 metros.


Caso as chuvas não se confirmem, o relatório aponta que a tendência é de redução gradual mantendo-se acima de 4 metros por mais de uma semana. O estudo menciona ainda que, durante as enchentes históricas de 1941, levou-se 32 dias para a descida do nível do Guaíba até atingir os 3 metros, que é a cota de inundação.


Imagem de satélite mostra como ficou a cidade de Porto Alegre (RS) após as tempestades que atingiram a região

Imagem de satélite mostra como ficou a cidade de Porto Alegre (RS) após as tempestades que atingiram a região / Divulgação/Nasa

Segundo a última medição, coletada neste sábado (11), pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (SEMA), a cota atual do Guaíba é de 4,58 metros.


Apesar de já ter registrado baixa, o Guaíba ainda está mais de 2 metros acima da cota de inundação. O rio atingiu sua máxima histórica no início deste mês em meio às chuvas que assolam o estado, quando chegou a 5,33 metros.


A marca foi a maior registrada desde o início do monitoramento dos níveis do Guaíba, em 1939, superando a grande cheia de 1941, quando o rio chegou a 4,75 metros.


 


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