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Influencers com mais de 28 milhões de seguidores são investigados por falsas rifas

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Joias e dinheiro apreendidos durante cumprimento de mandados — Foto: Divulgação
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Cinco pessoas são alvos de uma operação deflagrada na manhã desta quarta-feira pela Delegacia do Consumidor (Decon), entre eles três influenciadores digitais, que juntos somam mais de 28 milhões de seguidores nas redes sociais. O objetivo da ação é cumprir sete mandados de busca e apreensão no endereço de suspeitos de fazer rifas ilegais pelas redes sociais e prejudicar seus seguidores, num esquema que já teria movimentado ao menos R$ 15 milhões.


Segundo o G1, os influenciadores investigados são: Luiz Guilherme de Souza, o Gui Polêmico, que tem 15 milhões de seguidores nas redes sociais; Samuel Bastos de Almeira, o Almeida do Grau, com 450 mil seguidores; e Nathanael Cauã Almeida de Souza, o Chefin, com 13,5 milhões de seguidores. O inquérito mostra que eles promoviam rifas de lotes de telefone celular, carros de luxo, dinheiro e até mesmo apartamento.


Os prêmios nunca eram entregues. Para simular credibilidade, os acusados simulavam entregas de bens valiosos aos próprios comparsas. Os vídeos dessas entregas eram publicados nas redes sociais para os seguidores acreditarem na farsa.


Um desses sorteios, realizados no ano passado, valendo um carro e uma moto, cada tíquete custava R$ 0,35. O apostador tinha de escolher números de 0 a 9.999.999, num total de 10 milhões de combinações possíveis. Em sorteios regulares, baseados na Loteria Federal, são utilizados cinco números de 0 a 9, num total de 100 mil combinações possíveis.


Os mandados estão sendo cumpridos nas residências dos investigados, em bairros nobres do Rio, Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana, e em Magé, na Baixada Fluminense. A polícia planeja identificar outros integrantes do grupo, além de buscar provas de outros delitos, como lavagem de dinheiro.


De acordo com as investigações, os alvos utilizavam artifícios fraudulentos para manipular sorteios e controlar os resultados. Os lucros milionários são investidos na compra de veículos de luxo e mansões, segundo a polícia.


Os investigados respondem pelos crimes de jogo de azar, crime contra a economia popular e associação criminosa.


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