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Importante funcionário do Estado Islâmico na Síria sofre ataque realizado pelo EUA

Os militares dos EUA realizaram uma operação no nordeste da Síria visando um alto funcionário do Estado Islâmico (ISIS) na noite de quarta-feira (05), disse o Comando Central dos EUA em comunicado. O governo americano se recusou a fornecer mais detalhes sobre a operação e se alguém foi morto ou ferido.


O porta-voz do Comando Central dos Estados Unidos, coronel Joe Buccino, disse que mais informações serão divulgadas assim que puderem confirmar os detalhes operacionais.


Mais cedo nesta quinta-feira (06), a TV estatal síria disse no Telegram que uma operação dos EUA no nordeste da Síria matou uma pessoa e acusou os EUA de ter “sequestrado” várias pessoas. Não foi confirmado o relatório de forma independente.


Prédio do Pentágono, em Arlington, no estado da Virgínia. Foto: Library of Congress/Carol M. Highsmith.

Os EUA foram atrás de vários altos funcionários do Estado Islâmico este ano na Síria. Em fevereiro, os EUA realizaram um ataque no noroeste da Síria, no qual o líder do ISIS, Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, foi morto depois que ele se explodiu.


Esse foi o maior ataque dos EUA na Síria desde a operação de 2019 que matou o líder anterior do ISIS, Abu Bakr al-Baghdadi.


Qurayshi foi nomeado líder do grupo terrorista em novembro de 2019, ao mesmo tempo em que o ISIS confirmou que Baghdadi havia sido morto.


Os EUA sabiam sua localização por vários meses antes do ataque, disseram autoridades. Ele estava escondido no terceiro andar de um prédio com sua família, comandando as operações do grupo terrorista por meio de uma rede de correios. Seu vice, que morava no segundo andar, também foi morto no ataque.


Desde março, o líder do ISIS é Abu al-Hasan al-Hashimi al-Qurashi, anunciou o grupo, mas acredita-se que seja um nome falso.


Vários meses após o ataque de Qurayshi, a força-tarefa conjunta liderada pelos EUA que combate o ISIS deteve outro líder sênior da organização na Síria, Hani Ahmed al-Kurdi, conhecido como Salim. E em julho, os EUA realizaram um ataque de drone no noroeste da Síria que matou Maher al-Agal, líder do ISIS no país.


As operações na Síria acontecem mesmo quando o governo Biden tenta afastar os militares do Oriente Médio, e das guerras no Iraque e no Afeganistão, e para o que os EUA consideram os desafios do futuro em uma China cada vez mais assertiva e uma Rússia disposta usar a força contra seus vizinhos.


Após a derrota do autoproclamado califado ISIS em 2019, o grupo tem buscado continuamente se reagrupar, tentando desafiar a coalizão liderada pelos EUA a derrotar o ISIS.


Esses esforços incluíram várias tentativas de atacar o campo de al-Hol na Síria, que abriga cerca de 60.000 pessoas. O ISIS vê o campo de deslocados como um campo de recrutamento.


No mês passado, o ISIS tentou realizar um ataque suicida contra o acampamento, equipando dois veículos com explosivos, de acordo com o Comando Central dos EUA. Um veículo explodiu prematuramente, enquanto o outro foi interceptado pelas Forças Democráticas Sírias, parceiras dos EUA.


Fonte/ CNN BRASIL


 


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