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Atenção: macarrão contaminado tem venda proibida pela Anvisa

Foto: reprodução

Alerta aos consumidores! A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um comunicado pedindo que as pessoas não consumam uma certa marca de macarrão. O motivo é a suspeita de que o produto pode conter propilenoglicol adulterado. A substância tóxica provocou a morte de mais de 50 cachorros que ingeriram petiscos contaminados.


O macarrão do alerta é o da marca Keishi, da empresa BBBR Indústria e Comércio de Macarrão. Os lotes dos produtos impróprios para consumo são os fabricado entre 25 de julho e 24 de agosto. A empresa é conhecida pela linha de produtos voltados para pratos da cozinha oriental, como gyoza, udon e yakissoba.


Para quem não sabe, o propilenoglicol é um aditivo bastante utilizado na alimentação animal e humana. A substância que estaria contaminada teria sido fornecida pela empresa Tecno Clean Industrial Ltda. Nela haveria etilenoglicol, um tipo de solvente orgânico considerado extremamente tóxico. Dentre seus efeitos colaterais estão insuficiência renal e hepática, podendo levar inclusive ao óbito.


Anvisa decide suspender venda dos produtos

Após detectar a presença de propilenoglicol adulterado nas massas, a Anvisa decidiu proibir a venda dos produtos no dia 23 de setembro. Em resposta ao comunicado, a Keishi informou que os supostos lotes comprometidos equivalem a cerca de 1% do total de produtos fabricados e vendidos durante esse período.


Além disso, a agência fiscalizadora também orienta que os consumidores evitem o consumo do produto. A recomendação é entrar em contato com a companhia para fazer a devolução do produto. “Se não encontrar a data de fabricação no rótulo, entre em contato com a empresa para confirmar sua fabricação. Se não tiver certeza quanto a essa informação, não consuma o produto”, explicou a Anvisa.


Página da empresa está fora do ar

No momento, a página oficial da Keishi na internet está fora do ar, exibindo apenas uma nota informativa sobre o corrido. A empresa reforça que o caso ainda é considerado suspeita, sem terem existido evidências de prejuízos ou relatos de contaminação pelo produto à saúde dos consumidores.


“Vale salientar que a empresa não utiliza o produto etilenoglicol em sua receita. Excepcionalmente, a utilização pode ter ocorrido devido à falha de terceiros, fato que está sob apuração”, explicou a empresa.


“De todo modo, também por precaução, para minimizar os riscos de erros de terceiros, a KEISHI está reforçando suas inspeções para continuar fabricando produtos da mais alta qualidade e confiança”, completou.


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