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‘Pix falso’: casal é preso suspeito de aplicar golpes de quase R$ 10 mil

12º Distrito Policial, em Teresina, Piauí — Foto: Fernando Oliveira /g1

Um contador e uma técnica em enfermagem, que não tiveram seus nomes informados, foram presos nessa sexta-feira (23), na Zona Sudeste de Teresina, suspeitos de aplicar pelo menos cinco golpes do “falso pix” contra um pet shop.


O casal foi denunciado pelos funcionários e proprietários do local à delegacia do 12º Distrito Policial, segundo o titular, delegado Ademar Canabrava. Os vendedores perceberam que o casal estava enviando comprovantes de pix agendados e os valores não eram transferidos.


Neste golpe, os golpistas agendam um pix no valor do produto, fazem print do comprovante, mas depois cancelam o agendamento.


“Eles fizeram isso várias vezes, viram que estava dando certo e continuaram fazendo. Foi uma compra no dia 9, no dia 20, no dia 21, 22 e 23. Nessa última, nós fomos acionados e acompanhamos o entregador. Na residência deles encontramos as mercadorias”, contou o delegado.


As compras eram feitas em uma loja de produtos para animais da Zona Leste de Teresina e o casal foi preso no bairro Dirceu Arcoverde, na Zona Sudeste da capital.


Segundo Canabrava, os golpistas compravam diversos produtos para animais vendidos no petshop e revendiam a valores maiores. “O objetivo deles era fazer dinheiro”, destacou.


O delegado disse que a polícia apreendeu os produtos e celulares dos suspeitos e ainda vai investigar se outros estabelecimentos foram vítimas do mesmo golpe. O casal não reagiu à prisão e os dois estão à disposição da Justiça.


Orientações da polícia

O delegado Anchieta Nery, titular da delegacia de crimes de informática, destaca que esse tipo de ato configura crime de estelionato e que a população precisa estar mais esperta para não cair nesse tipo de crime. A principal orientação é nunca fornecer o produto sem a certeza do pagamento. Os comprovantes digitais não são uma garantia.


“Você tem que criar uma logística pra saber se aquele dinheiro efetivamente caiu na conta, usar o QR que já vem nas maquinetas de cartão, ou ter funcionário com acesso a conta. Tivemos o caso do dono dessa pizzaria, achei muito bacana, é ótimo ver ladrão se dando mal. Evitamos crimes com vítimas mais espertas”, disse.


Ele orientou ainda que é fundamental que as vítimas procurem a polícia para responsabilizar os autores desses crimes.


“A gente alerta há anos e demora dois, três anos, pra reduzir os casos. Quem faz isso está cometendo estelionato, que pode vir a ser qualificado e quem foi vítima pode procurar a Polícia Civil, que é um procedimento fácil, simples de ser feito, a prova que não tem discussão. A gente precisa responsabilizar criminalmente essas pessoas”, disse.


Fonte: G1


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