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Bebê que se enforcou com alça de mochila morre em hospital

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O objeto estava pendurado em uma sala de aula, dentro da creche em que a vítima frequentava.
A criança se enforcou, acidentalmente, na última terça – feira (21), na alça de uma mochila. | Foto: Divulgação
Porto Alegre (RS) – Pedro Henrique Azevedo Brum, um bebê de um 1 ano e 3 meses, que estava internado em estado grave na UTI pediátrica do Hospital Universitário de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, morreu nesta sexta – feira (24).
A criança se enforcou, acidentalmente, na última terça – feira (21), na alça de uma mochila. O objeto estava pendurado em uma sala de aula, dentro da creche em que Pedro frequentava.
A mãe do bebê, Gilvane de Azevedo Nunes, promotora da cervejaria Ambev, está em estado de choque. “Perder meu filho dessa forma. De qualquer forma é difícil, mas dessa forma não tem como superar”, desabafa.
Ela credita em negligência e não em um acidente. “Para mim foi assassinato. Foi um assassinato. Porque meu filho não ficava sozinho nem um minuto dentro da minha casa. Porque eu conhecia o filho que eu tinha. Meu filho era muito ativo”, fala, emocionada. A família recebeu de manhã a confirmação do falecimento da criança por morte encefálica.
Depoimento
Em depoimento à polícia, a professora afirmou que viu a criança brincando perto do local e percebeu que o menino se debatia. Mas não notou a gravidade da situação.
Pedro Henrique estava na creche particular de Canoas havia pouco mais de dois meses
“Ela viu e achou que ele tava brincando. Pelo amor de Deus, gente, que tipo de brincadeira é essa que a criança vai estar fazendo, vai estar se agonizando, se debatendo e tu não vai ver?”, disse Gilvane.
Análise
Tratando o caso como homicídio culposo, a polícia teve acesso as imagens das sete câmeras disponíveis na creche e aguarda um laudo pericial.
“As marcas que a gente vê no pescoço da criança são marcas de quem se enforcou involuntariamente. Se ela tivesse, por exemplo, morta por esganadura, a gente teria marcas completamente diferentes”, disse o delegado Pablo Queiroz Rocha.
Responsabilidade
A direção da creche lamentou o caso e disse que vai assumir a responsabilidade. Segundo o delegado, mesmo que a morte tenha sido acidental, a creche será punida.
“Pessoas serão indiciadas, sim. Mas não é só isso que a gente tem que buscar. Tem que melhorar as estruturas que temos para os nossos filhos porque as creches, sem dúvida alguma, fazem parte do processo produtivo. As mães e os pais precisam sair pra trabalhar e alguém precisa cuidar dos nossos filhos”, disse o policial Rocha.
“Eu nem sei se eu tenho mais coração. Meu coração está batendo por causa da minha outra filha. Só por causa disso”, falou a mãe de Pedro Henrique.
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