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Sargento preso por agiotagem ostenta vida de luxo. Veja fotos

Preso durante a operação SOS Malibu da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por suspeita de agiotagem, ameaça, extorsão e lavagem de dinheiro, o sargento da Polícia Militar do DF Ronie Peter Fernandes da Silva se apresenta nas redes sociais como empresário, policial e admirador de viagens e carros. E é nas redes que ele faz questão de ostentar uma vida de luxo.
Maldivas, Portugal, Emirados Árabes, Rússia, Espanha, Tailândia e México estão entre as fotos de viagens divulgadas por ele no último ano. Com bolsas, roupas e sapatos exibindo marcas importadas, o sargento da PMDF diz que “viajar é minha vida”. Mas não são só as viagens que ele mostra aos seguidores. Carros de luxo estão entre as postagens. Em 18 de outubro, o sargento publicou uma foto de um Porsche 911 Carrera vermelho. Na legenda, destacou que “essa foi a minha 3 Porsche! Março 2020, e essa foi a Porsche que eu mais gostei, acho essa cor perfeita”.
O veículo custa aproximadamente R$ 1 milhão. E não é o único Porsche do militar. Nas redes sociais, ele dirige outros dois modelos, um azul e um branco. Como sargento da PMDF, Ronie Peter tem rendimentos líquidos mensais de R$ 8.337,03. Entre janeiro e setembro deste ano, juntando todos os salários da corporação, recebeu R$ 82.735,65.
O irmão de Ronie, Thiago Fernandes da Silva, também ostenta carros de luxo. Nas redes sociais dele, há imagens de Porsche, lancha, moto aquática e viagens. Thiago se define como gestor público e empresário. Ele se apresenta como dono da empresa Malibu Veículos. Criada em 8 agosto deste ano, a revendedora de veículos fica em Taguatinga e é declarada como uma “microempresa”, com capital social de R$ 200 mil.
Thiago também aparece como dono da TR Comercial de Alimentos LTDA, um mercado em Taguatinga, no nome de Thiago e do pai dele e de Ronie, Djair Baia da Silva. O estabelecimento também entrou no alvo da polícia. Entre fevereiro e agosto deste ano, a empresa, que tem faturamento mensal de aproximadamente R$ 30 mil, movimentou cerca de R$ 8,5 milhões. Essas empresas faziam transações entre si e destinavam dinheiro a Ronie.
A operação deflagrada pela PCDF nesta terça tem como objetivo desarticular um grupo criminoso investigado por agiotagem, ameaça, extorsão e lavagem de dinheiro. Eles teriam movimentado mais de R$ 8 milhões no último ano, segundo as apurações, sob a liderança de Ronie Peter.
Para tentar fazer o lucro da agiotagem parecer legal, Ronie e Thiago tinham o apoio de uma rede criminosa que atuava na lavagem de dinheiro, segundo as investigações. Entre as estratégias estavam a compra de veículos de luxo, que eram colocados em nome de terceiros, e a movimentação financeira a partir de quatro empresas de Águas Claras e Vicente Pires.
Em nota, a Polícia Militar do DF garantiu que “já instaurou um procedimento apuratório sobre o caso de imediato” e que “não compactua com qualquer desvio de conduta de seus integrantes”. “Comprovado os indícios de irregularidades ou crime, todas as medidas cabíveis ao caso serão tomadas”, pontuou. O R7 entrou em contato com o advogado de Ronie Peter e aguarda retorno. A reportagem também tenta contato com os outros suspeitos.


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