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Ainda sem vacina, Bolsonaro pode ser barrado em Assembleia Geral da ONU

O presidente da Assembleia Geral da ONU, Abdullah Shahid, comunicou aos diplomatas de todo o mundo que defende a exigência de comprovante de vacinação contra covid-19 para liberar a entrada no plenário onde acontecerá a 76ª Assembleia Geral do organismo, na semana que vem.
O presidente Jair Bolsonaro, que tem dito que só vai se vacinar após todos os brasileiros serem imunizados, planeja viajar a Nova York para o fórum. Tradicionalmente, o Brasil faz o discurso de abertura do debate entre chefes de Estado.
Em uma carta enviada na última terça-feira (14), no seu primeiro dia no posto, Shahid informou os países que antes de tomar posse recebeu duas cartas da prefeitura de Nova York. Uma delas informa que a prova de vacinação é exigida para “certas atividades em ambientes internos, incluindo a sede das Nações Unidas”. O presidente do fórum demonstrou apoio à medida.
A Secretária-geral da ONU, no entanto, não tem autonomia para forçar representantes de países a se vacinar. A informação foi dada pelo porta-voz da Secretária-geral, Stéphane Dujarric, após a divulgação da carta do presidente da Assembleia Geral.
Bolsonaro diz não ter se vacinado contra a Covid-19. Ainda que possa acessar a ONU sem vacina, Bolsonaro terá circulação limitada na cidade de Nova York, já que desde a última segunda-feira (13), a prefeitura passou a fiscalizar a regra estabelecida em agosto que exige comprovante de vacinação para entrar na área fechada de bares e restaurantes, por exemplo.


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