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No Brasil: Em 43 dias, Covid-19 já matou mais do que dengue, H1N1 e sarampo ao longo de 2019

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A Covid-19 já fez mais vítimas em 43 dias do que dengue, H1N1 e sarampo mataram ao longo de todo o ano passado. Segundo o último boletim do Ministério de Saúde, divulgado nesta quarta-feira,8, 800 pessoas no país já morreram desde 26 de fevereiro em decorrência da Covid-19.


Ao longo de 2019, a dengue, que é endêmica no Brasil, provocou 782 mortes. O H1N1, vírus que causa um dos tipos de gripe, vitimou 796 pessoas, e o sarampo, 15.


De acordo com o Ministério da Saúde, neste ano (até o dia 28 de março),148 pessoas morreram em decorrência da dengue. O total de casos de dengue no país, no mesmo período, é de 484.249, número 15% superior ao mesmo intervalo de 2019, quando foram 420.911 notificações.


O índice de aumento, ainda que relativamente baixo, é muito preocupante quando se leva em conta que, desde o ano passado, a curva de crescimento da doença vem aumentando. Ao longo de 2019, foram 1.544.987 casos de dengue no país (e 782 mortes), um aumento de 488% em relação ao ano anterior.


Coinfecção


Segundo o infectologista Edimilson Migowski, professor da UFRJ, ressalta que não há relatos de casos de coinfecção, ou seja, quando a pessoa contrai dengue e Covid-19 ao mesmo tempo. E explica ainda que a necessidade de leitos para dengue é bem diferente da Covid-19.


“A internação para os casos dengue é muito mais simples. Não é preciso isolamento, e nem os profissionais precisam de EPIs (equipamentos de proteção individual). Além disso, a dengue não causa doença respiratória, principal agravante da Covid-19, o que exige equipamentos e leitos de UTIs”, avaliou Migowski.


Dengue Tipo 2


O aumento do número de casos de dengue em 2020 pode ser explicado porque, no fim de 2018, o sorotipo 2 do vírus voltou a circular depois de dez anos e vem encontrando populações suscetíveis à doença desde então.


Existem quatro tipos de vírus de dengue (1, 2, 3 e 4). Cada pessoa pode ter os quatro sorotipos da doença, mas a infecção por um deles gera imunidade permanente e específica.


Especialistas alertam, porém, que a circulação do sorotipo 2 aumenta chance de casos graves. Uma possibilidade preocupante numa época em que o sistema de saúde está mobilizado para o atendimento dos casos de Covid-19.


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