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“Foi uma surpresa para todos”, diz pai de advogado preso que assumiu pertencer ao CV


O Ministério Público deve pedir a condenação do advogado Manoel Elivaldo Batista de Lima Júnior por participação, incitação e apologia ao crime. Ele aparece em vídeos que viralizaram na Internet assumindo pertencer ao Comando Vermelho e portando uma metralhadora. Preso no Batalhão do BOPE, júnior foi indiciado por dano ao patrimônio público, na última semana, após quebrar cama, pia e outros móveis na cela onde espera pronunciamento judicial. Ele teria surtado, de acordo com versão apresentada pela polícia, e chegou a ser medicado. Mas já não pode advogar, pois seu registro está suspenso por 90 dias e seu nome não aparece mais no sistema eletrônico mantido pela OAB.


Numa pequena revenda de abacaxis, à Rua Izaura Parente, em frente à Maria Farinha, o pai de Júnior, seu Manoel Elivaldo Batista de Lima, entrega-se ao abatimento profundo. “Foi um choque para todos nós. Ele me ajudava aqui (até gravou um vídeo oferecendo as frutas com preços mais em conta da cidade) e todos nós estamos sofrendo muito com tudo isso”, revela. Aos clientes – a maioria fiéis há muito tempo, seu Elivaldo atende com cortesia, e não demonstra vergonha ou qualquer sentimento de raiva. “Meu filho foi um dos melhores na faculdade. Sempre esteve presente. Ajudava a mãe (dona de um salão de beleza no Conjunto Universitário) e jamais comentou sobre coisas erradas. A gente não sabia dos negócios dele. Mas estamos com esperança de que tudo acabe bem”, disse.


Para ele, o filho precisa de ajuda médica. “Ele está passando por algum problema que nós nunca soubemos. Peço a Deus que tudo acabe bem”, concluiu. Seu Elivaldo autorizou ser fotografado e concordou com a entrevista. Ele ainda não teve a oportunidade de falar com o filho, e obteve notícias somente através do advogado de defesa.


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