Jovem diz que teme que o concurso ultrapasse o prazo de validade. Governo diz que está em limite prudencial de contratação.
Uma enfermeira de 29 anos denunciou que a Saúde está fazendo contratações emergenciais de provisórios, mesmo com uma lista de concursados esperando para serem chamados desde concurso de 2013.
Ela, que prefere não se identificar, mora em Cruzeiro do Sul e teme que o concurso perca o prazo de validade, que vai até fevereiro de 2018.
Ela diz que foi aprovada em 30º lugar e pessoas estão sendo contratadas em caráter emergencial, enquanto integrantes da lista de espera são esquecidos. A enfermeira também diz que um dos contratados não exerce a função.
“Na última chamada, convocaram dez aprovados. Duas pessoas, classificadas em 22º e 26º, não assumiram. Já chamaram 29º, sou a 30ª e eles não me convocam. Teve um contrato emergencial dentro da maternidade. Se tem uma lista de espera de concursados, porque não chamam?”, questiona.
Ela diz ainda que dois candidatos não assumiram as vagas e isso não foi divulgado no Diário Oficial.
“Conversei com o coordenador regional de Saúde, que disse que o contrato emergencial é só enquanto sai a convocação dos aprovados. Só que já está com três meses que as pessoas tomaram posse. Dois não assumiram e nem a vacância foi publicada no Diário Oficial. Tem ainda um caso de um contratado que tem outra pessoa trabalhando na vaga dele”, denuncia.
Sobre as denúncias, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) limitou-se a informar que não está contratando, porque está no limite prudencial de contratação e não deve contratar mais este ano.
