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Fronteiras foram fechadas após acordo entre governo boliviano e polícia do Acre, diz secretário

Emylson Farias, secretário de Segurança do Acre, disse que estado fechou um termo de cooperação com Peru e Bolívia para coibir ‘crimes fronteiriços’.

O secretário de Segurança do Acre, Emylson Farias, afirmou, nesta terça-feira (22), que a decisão de fechar das fronteiras entre Bolívia e Brasil, nas cidades de Epitaciolândia e Brasiléia, foi uma decisão conjunta entre o departamento de Pando, cuja capital é Cobija, e o governo Acre. Desde sexta-feira (18) as passagens pelas fronteiras estão fechadas para carros e motos entre às 23h e 5h (horário Acre) para coibir crimes fronteiriços.


“Tivemos inúmeras reuniões, inclusive fechamos um termo de cooperação técnica assinado com o estado boliviano há ao menos um mês para que as fronteiras fossem fechadas nesse período para coibir os crimes fronteiriços. Há algum tempo vínhamos tentando de forma diplomática o fechamento das pontes em horários específicos e conseguimos isso através de um entendimento entre Pando e o estado do Acre”, afirmou.


Com a medida, a ponte da Ponte da Amizade, em Brasileia, fica fechada no horário determinado e a Ponte Wilson Pinheiro, em Epitaciolândia, monitorada por policiais brasileiros. O secretário disse ainda que no dia em que as pontes começaram a ser monitoradas estavam presentes autoridades bolivianas e brasileiras.


“Temos uma guarnição da polícia brasileira na ponte de Epitaciolândia e aí esta, especificamente, está aberta, mas todas as pessoas que passam pelo local no horário determinado têm os veículos revistados, a pessoa apresenta documentação, tanto quem vem da Bolívia para o Brasil como do Brasil para a Bolívia”, explicou.



Sobre a declaração do ministro de Governo boliviano, Carlos Romero, ao canal estatal, de que as pontes estariam sendo monitoradasporque membros de facções estão indo para a Bolívia resgatar brasileiros presos no país, Farias acredita que é pouco provável que isso acontecesse, pois, segundo ele, as leis no país vizinho são mais diferentes e mais rigorosas do que as do Brasil.


“É muito difícil que isso ocorra, até porque o estado boliviano tem uma legislação no que diz respeito a tratamento e custódia de presos muito mais dura do que a legislação brasileira. Se o contrário ocorresse talvez fosse mais fácil de compreender, agora daqui para lá é pouco provável porque o tratamento deles lá com relação a legislação é diferente”, completou.


Sobre se já teve alguma redução em relação aos crimes fronteiriços, Farias disse que ainda não é possível ter um levantamento, pois o tráfego nas pontes está sendo monitorado há pouco temo. “Ainda não é possível saber algum resultado, mas quando tivermos vamos divulgar”.


Farias acrescentou que o monitoramento nas pontes era um pedido antigo da população do Alto Acre e que foi efetivado. “Isso tudo foi feito a partir de entendimentos diplomáticos e bilaterais. Não foi para evitar que brasileiros especificamente vão para a Bolívia, na verdade foi para coibir os crimes fronteiriços, especialmente roubos de veículos e todos os demais crimes que vão tanto de um lado para o outro”, completou.



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