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Após fuga, Iapen-AC garante que reforma do presídio de Cruzeiro do Sul deve ser concluída em 10 dias

Dois pavilhões ficaram destruídos após um motim no dia 3 de junho e 500 presos foram deslocados para outros dois pavilhões. Na madrugada deste sábado (22), 16 presos fugiram pelo telhado da unidade.

Após a fuga em massa, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) garantiu que a reforma dos dois pavilhões destruídos após o último motim no Presídio Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul, interior do Acre, deve ser concluída em dez dias. Na madrugada deste sábado (22), 16 presos fizeram um buraco na laje e fugiram por um buraco no telhado. A Polícia Militar e agentes penitenciários procuram pelos foragidos.


No dia 3 de junho, os presos iniciaram um motim e tentaram invadir um pavilhão. Com isso, os pavilhões B e E ficaram destruídos e 561 presos, que eram divididos em quatro pavilhões, passaram a ocupar apenas dois. Após a confusão, a direção da unidade iniciou uma reforma nos dois pavilhões. No dia 20 de junho, o Iapen informou que um muro deveria ser construído na área do banho de sol para dividir as facções rivais dentro do presídio.


Sobre essa reforma, o diretor-presidente do Iapen-AC, Martin Hessel, disse que a situação deve ficar mais tranquila quando os dois pavilhões forem reativados. “Estamos praticamente com 500 presos no bloco 1. Conseguindo finalizar, vamos puxar uns 150 presos para o bloco mais antigo [que está em reforma]”, ressaltou.


No último dia 12, 32 pessoas que foram pegas em uma operação que ocorreu no bairro Lagoa no início do mês permaneceram presas preventivamente e foram encaminhadas para o presídio. Sobre a superlotação, Hessel afirmou que já existe um projeto de ampliação da unidade e está dependendo apenas do processo licitatório.


“Terminando a reforma vamos ter uma situação de normalidade. Mas, a superlotação existe, como existe em outras unidades. Em dez dias queremos melhorar essa situação”, garantiu.


Sobre a fuga deste sábado, o diretor afirmou que a direção da unidade vinha fazendo algumas intervenções para evitar problemas devido à superlotação. “Os blocos estão muito cheios. Vínhamos fazendo algumas intervenções para evitar o máximo possível, mas acabou que não conseguimos evitar a fuga”, concluiu.


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