Linhas do Mocinha Magalhães e Wilson Ribeiro foram assaltadas nos últimos seis dias. Sindicato quer que policiamento seja intensificado dentro dos veículos.
Os motoristas de transporte coletivo reclamam da insegurança ao trafegar pelos bairros de Rio Branco, segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Passageiros e Cargas do Acre (Sinttpac). Pelo menos três assaltos foram registrados em ônibus nos últimos seis dias na capital acreana.
Na noite da quarta-feira (19), três homens renderam o motorista da linha Calafate Wilson Ribeiro. De acordo com o presidente do Sinttpac, Marco Costa, os bandidos entraram no ônibus e fizeram um arrastão, levando dinheiro do caixa e celulares dos passageiros.
Já na última sexta (14), foi a vez da linha Mocinha Magalhães, em que dois veículos foram alvos do mesmo assaltante. Costa afirma que o homem entrou no primeiro ônibus, levou uma quantia de dinheiro e depois desceu. Em seguida, embarcou em outro e também efetuou um roubo.
“Nós pegamos os boletins de ocorrência e encaminhamos aos comandantes das áreas. Estive reunido hoje [quinta, 20] com alguns motoristas e eles estavam relatando da insegurança e o que poderíamos buscar para melhorar a situação”, relata o sindicalista.
Costa ressalta que uma reunião deve ser marcada com órgãos da Segurança Pública em busca de solução. Ele diz que a categoria quer que, como foi feito em fevereiro deste ano, policiais à paisana possam voltar a circular em algumas linhas. O sindicato não tem um levantamento com o número de ocorrências.
“A última operação que colocou o policial à paisana dentro do ônibus foi muito boa. Vamos pedir novamente que façam esse trabalho porque bairros como o Wilson Ribeiro estão muito ruins para trabalharmos. Estou pegando os dados e estamos marcando uma reunião com o comando da área para fazermos esse pedido”, acrescenta.
A major Marcilene Alexandrina, que está respondendo pelo Gabinete Militar da Prefeitura, afirma que, na tarde desta quinta, recebeu as ocorrências relacionadas aos assaltos no transporte público e o trabalho deve ser intensificado nas principais linhas.
“Quando temos situações onde há um risco grande, nós intensificamos. No geral, trabalhamos junto ao batalhão da regional responsável. Estamos agendando uma reunião para fazermos operações nos locais com maior incidência. Nosso trabalho preventivo e ostensivo continua”, finaliza.
