Ícone do site Ecos da Noticia

Veja quem são jogadores e técnicos vítimas de fraudes em saques do FGTS

Nomes como Gabriel Jesus, Ramires e Felipão estão entre as vítimas • Staff Images/CONMEBOL - Hector Vivas/Getty Images - Foto: Darren Walsh/Chelsea FC via Getty Images

A PF (Polícia Federal) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (13), uma operação contra um grupo criminoso responsável por fraudes milionárias em contas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) pertencentes a jogadores de futebol, ex-jogadores e treinadores.


Entre as vítimas do grupo, estão atletas que já atuaram pela Seleção Brasileira, como Gabriel Jesus, e técnicos renomados como Luiz Felipe Scolari, o Felipão, e Oswaldo de Oliveira. Há também a presença de jogares estrangeiros que já atuaram no Brasil.


Veja a lista completa abaixo: 


Entenda a “Operação Fake Agents”

A terceira fase da Operação Fake Agents III acontece na manhã desta quinta-feira (13). O alvo da PF é um grupo criminoso responsável por fraudes milionárias em contas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) de jogadores de futebol, ex-jogadores e treinadores. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 7 milhões.


Nesta etapa, os agentes da PF cumpriram quatro mandados de busca e apreensão na capital fluminense, três em residências de funcionários da Caixa Econômica Federal, localizadas nos bairros da Tijuca, Ramos e Deodoro, e um na agência do banco no Centro do Rio.


A investigação teve início com o caso do jogador peruano Paolo Guerrero, que teve cerca de R$ 2,2 milhões desviados de sua conta de FGTS por meio de documentos falsos. Essa fraude deu origem à primeira fase da operação.


Na segunda fase, as investigações levaram à advogada Joana Costa Prado de Oliveira, apontada como responsável por coordenar os saques fraudulentos. Segundo a PF, ela utilizava seus contatos em agências da Caixa no Rio de Janeiro para facilitar o levantamento indevido dos valores. A advogada teve a carteira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) suspensa.


Com o avanço das apurações, a terceira fase passou a investigar funcionários da Caixa que colaboravam com o esquema. Foi a partir dessa etapa que os investigadores constataram que as fraudes ocorreram em diversas agências da Caixa no Rio de Janeiro, envolvendo outros jogadores e treinadores.


A operação é conduzida pela UIS/Delefaz (Unidade de Investigações Sensíveis da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários), com apoio da área de inteligência e segurança da Caixa.


Os investigados poderão responder pelos crimes de falsificação de documento público, estelionato e associação criminosa, sem prejuízo de novas imputações que possam surgir com o avanço das investigações.


CNN Brasil tenta contato com a advogada Joana Costa Prado de Oliveira e mantém espaço aberto para que se manifeste sobre as investigações.


Sair da versão mobile