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Dólar hoje acelera perdas e cai a R$ 5,40 após dados de inflação nos EUA e no Brasil

Dólar

O dólar à vista ampliou as perdas frente ao real nesta terça-feira, após o índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA subir 0,2% em julho, conforme esperado pelos economistas consultados pela Reuters. O resultado reforça as expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) na próxima reunião.


Qual a cotação do dólar hoje?

Às 10h01, dólar à vista operava em queda de 0,69%, a R$ 5,406 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,60%, a R$ 5,435 na venda.


Na segunda-feira, o dólar à vista fechou em alta de 0,18%, a R$ 5,4439.


O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 35.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de setembro de 2025.


Dólar comercial

Dólar turismo

O que aconteceu com dólar hoje?

O mercado de câmbio iniciou o dia com alta, acompanhando a leve valorização do dólar no exterior, mas virou para queda frente ao real após o IPCA de julho surpreender negativamente, ficando abaixo do esperado. O dólar ampliou as perdas refletindo também o CPI dos EUA mais fraco que o esperado, o que reforça a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro.


Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,26% em julho. De acordo com a mediana das estimativas de economistas consultados pela Reuters, a projeção era de uma taxa mensal de 0,37% em julho.


Segundo analistas, o indicador de inflação local reforça a chance de possível antecipação do início de corte da Selic para dezembro ou janeiro de 2026.


O petróleo acelerou a queda, ajudado ainda pelo relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A organização reafirmou a previsão para avanço da demanda global pela commodity em 2025, mas elevou a de 2026. A organização também manteve a previsão para o aumento da oferta da commodity entre os países fora da Opep+ em 2025, em 800 mil barris por dia (bpd), com as maiores contribuições por Estados Unidos, Brasil, Canadá e Argentina.


Pesquisa da Ipsos-Ipec revela que 75% dos entrevistados consideram o “tarifaço” imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil como uma decisão de natureza eminentemente política.


 


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