O caso veio à tona após as primeiras denúncias, que resultaram em uma investigação aprofundada da Delegacia de Atendimento à Criança e Adolescente Vítima (Decav), na capital acreana. Para a vítima, a denúncia é o principal meio de evitar com que outras crianças sejam abusadas.
“A maioria dos casos, como nós sabemos, o abusador está no meio familiar. Ele pode ser um tio, amigo, primo […] na maioria das vezes, por ser pessoas próximas. A vítima se sente intimidada, não denuncia e [foi] justamente o que aconteceu comigo. Eu denunciei, mas já sabendo que haveria perdas, que eu não teria apoio. Justamente nós arregaçamos a mangas e nos encorajamos. a denúncia é importante. Denuncie, não guarde somente para si, porque infelizmente o abusador pode continuar livre e dar continuidade aos seus crimes“, frisou.
Veja como denunciar casos de violência:
- • Polícia Militar – 190: quando a criança está correndo risco imediato;
- • Samu – 192: para pedidos de socorro urgentes;
- • Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
- • Qualquer delegacia de polícia;
- • Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
- • Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
- • WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
- • Ministério Público;
- • Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras).