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Órgãos ambientais têm 10 dias para explicar queimadas no Acre

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FOTO: SÉRGIO VALE

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou nesta segunda-feira (9) abertura de procedimento administrativo para monitorar as ações contra as queimadas no Acre. A portaria assinada pelo procurador da República, Ludgi Merlo Paiva dos Santos, visa garantir a eficácia das políticas públicas destinadas ao combate dos incêndios no estado.


O MPF concedeu um prazo rigoroso de 10 dias para que o IBAMA, o ICMBio, o IMAC e a SEMA apresentem informações detalhadas. Segundo a portaria, os órgãos devem relatar o aumento das queimadas, as estratégias atuais para enfrentamento e quaisquer carências de recursos, sejam humanos ou materiais.


A instauração do procedimento ocorreu após a série de incêndios que elevaram significativamente os índices de poluição no Acre, resultando na suspensão de aulas tanto na capital como em municípios do interior.


Desde a segunda quinzena de agosto, o estado enfrenta uma grave crise na qualidade do ar, com níveis de poluição que chegam a ser até 30 vezes superiores ao limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Problemas semelhantes também afetam estados vizinhos, como Amazonas e Rondônia.


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