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Justiça determina que assessor de Marçal não pode ficar perto de marqueteiro de Nunes

Duda Lima, marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB), foi agredido e deixou o debate ensanguentado (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Nahuel Medina, cinegrafista e sócio do candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo (SP), Pablo Marçal (PRTB), não poderá se aproximar do publicitário Duda Lima, marqueteiro do prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição.


É o que determinou a Justiça de São Paulo, que concedeu medida protetiva a Duda Lima. Em linhas gerais, trata-se de uma decisão judicial que tem como objetivo a proteção de alguém que esteja em situação de risco, vulnerabilidade ou perigo.


Por meio da medida protetiva, a intenção da Justiça é assegurar os direitos e garantias fundamentais e preservar a integridade física, mental e psicológica da vítima.


Na última segunda-feira (23), pouco depois do encerramento do debate entre os candidatos a prefeito promovido pelo Grupo Flow, Medina agrediu Duda Lima com um soco no rosto. O marqueteiro de Ricardo Nunes ficou ensanguentado.


“A decisão da Justiça deixa claro àqueles que deturpam a verdade quem é o agressor e quem é a vítima. Foi uma agressão grave e covarde, que a Justiça já deixa evidente que não passará impune. Isso mostra para a população que pode confiar no Poder Judiciário, nas pessoas de bem e estabelecer a verdade dos fatos”, afirmou Daniel Bialski, advogado da campanha de Nunes, ao jornal Folha de S.Paulo.


Com a decisão judicial, Medina está impedido de comparecer ao debate de sábado (28), na TV Record. Na manhã desta sexta-feira (27), Marçal havia afirmado que seu assessor iria ao evento normalmente.


Duda Lima, por sua vez, deve acompanhar Ricardo Nunes no debate, como ocorreu nos encontros anteriores nesta campanha.


“Se o Duda quiser distância, é melhor ele não ir”, disse o candidato do PRTB. “Vai ser normal. Ele só sai da equipe se o [José Luiz] Datena [candidato do PSDB que agrediu Marçal com uma cadeira] sair. Ele foi o primeiro agressor e ninguém falou nada. O segundo agressor foi Duda Lima. Não tem nenhuma lei que desobrigue a ida dele”, disse Marçal mais cedo, antes da decisão da Justiça.


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