O secretário de Estado de Agricultura, José Luiz Tchê, afirmou que a Expoacre pode acontecer em outro espaço a partir do próximo ano. “O governador já até me autorizou a buscar outro espaço para que seja um espaço permanente que o Brasil todo olha como um grande celeiro”.
A área disponível para a agricultura atualmente no Acre é de 400 mil hectares de área degradada. São regiões em que foram retiradas as florestas que haviam. Mas que a atividade pecuária não se viabilizou ou não houve investimento adequado. O fato é que, sem a proteção da floresta, a área foi sendo exposta ao longo dos anos aos sol e à chuva sem nenhum tipo de manejo. São áreas degradadas. É possível recuperar essas áreas ou com culturas agrícolas, ou com Sistemas Agroflorestais.
Essa definição de qual destinação determinada área terá precisa de estudo específico. Por isso, na entrevista ao ac24horas, o secretário Luiz Tchê afirmou que “o desafio é enorme”.
A análise do solo é um dos gargalos que o secretário Tchê destacou para melhorar a produtividade da agricultura acreana. Uma empresa do interior de São Paulo que faz análise do solo em tempo real de 1,2 mil áreas de uma só vez é observada pela Seagri.
Café, banana, cacau e mel são os produtos estratégicos para a secretaria.
Agricultor digital
A Seagri criou um aplicativo que vai eliminar a figura do atravessador. “O consumidor vai entrar em contato diretor com o produtor. Porque o produtor vai ter um preço justo e o consumidor comprar com um preço melhor”.
Os 75 expositores que estão presentes na Expoacre refletem, de acordo com Tchê, a prioridade que o Governo tem dado à agricultura familiar.