O prefeito de Rio Branco e candidato à reeleição, Tião Bocalom, foi entrevistado pelos apresentadores Jocely Abreu e Leônidas Badaró na transmissão do ac24horas e Ecos da Noticias nesta sexta-feira, 6, Expoacre 2024.
Um dos assuntos abordados foi o problema da não renovação dos contratos dos profissionais da Educação do Município de Rio Branco. São 547 professores e mediadores e outros profissionais que estão desempregados e que deixaram milhares de alunos excluídos do acesso à escola. Um direito constitucional elementar.
“Nós fizemos reunião grande com a Procuradoria Geral do Município. Nós já arrumamos uma saída. As crianças não ficarão sem aula. Vamos assumir isso”, prometeu o prefeito-candidato sem estabelecer com clareza um prazo concreto para o problema terminar.
O prefeito avalia o início da campanha como um referencial importante da popularidade dele. Citou que no início da Expoacre demorou 2h30min. para andar 300 metros na feira, tamanha era a multidão que lhe seguia os passos em busca de uma selfie ou uma breve conversa. “Eles querem que o Bocalom volte”, acredita o prefeito. “lsso deixa a gente muito feliz”.
O prefeito também tratou sobre as principais obras da gestão municipal. E falou das referências que entende serem necessárias para se ter uma “cidade moderna”. Para o prefeito, a modernidade está bem expressa em alguns elementos. “Uma cidade moderna tem viadutos… ou então, prédios altos”, compreende Bocalom. Ele também deseja que o elevado da Avenida Dias Martins seja um cartão postal. “Nós queremos uma peça que as pessoas queiram vir tirar fotos”.
As mudanças que ele fez na Via Chico Mendes, segundo o prefeito, tornaram a rua um destaque nacional. “É uma das cinco avenidas mais bonitas do país”, afirmou.
Herança_
Sobre a herança de “governos passados”, Bocalom lembrou de uma conversa que teve hoje com um grupo de taxistas. “Você fez a grande maioria das ruas”, teria dito um dos taxistas ao prefeito.
Na opinião do candidato, o cenário que ele teve foi diferente de todos os outros administradores. Além da pandemia, houve o evento das enchentes. “Nunca um prefeito pegou quatro enchentes. O prefeito nunca foi na alagação. Ia lá só tirar fotografia. Quem fazia tudo era o governo do Estado”, avaliou.
Bocalom se auto avalia com nota 8, “tranquilamente”, inclusive pelo apoio que tem dado ao produtor de base familiar. “O produtor recebeu até dois mil reais por aquilo que ele perdeu”, calculou. Falou que não concluiu o programa 1001 Dignidades, quando prometeu construir 1001 casas em um único dia (quando, de fato, só construiu um protótipo) por causa da legislação eleitoral. E finalizou dizendo que construiu uma nova referência administrativa. “Eu provei que a Prefeitura sobrevive sem o Governo do Estado”.