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Com taxa elevada no Acre, feminicídio pode ter aumento de pena

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Foi aprovado na Câmara dos Deputados, pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, o projeto que aumenta as penas do feminicídio e do homicídio qualificado para reclusão de 20 a 40 anos. A proposta altera o Código Penal, que hoje prevê de 12 a 30 anos de prisão.


O feminicídio é um problema crônico no Acre, estado que está entre os que mais matam mulheres no Brasil, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Com taxa de 2,4 feminicídios por grupo de 100 mil mulheres, em 2023, o Acre ficou atrás apenas de Rondônia (2,6) e Mato Grosso (2,5).


O texto aprovado na Câmara é o substitutivo da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) ao Projeto de Lei 2966/23, do deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB), e do PL 2474/24, apensado. No projeto original, as penas previstas eram de 21 a 40 anos de reclusão. A relatora ajustou as penas mínimas.


“O aumento da pena para 40 anos de reclusão para o feminicídio se justifica pela gravidade e pela crueldade desse tipo de crime, que muitas vezes é premeditado e praticado com requintes de crueldade”, diz Laura Carneiro em matéria da Agência Brasil.


Para ela, o aumento das penas é “medida necessária e urgente diante do alarmante crescimento dos casos de violência contra a mulher no País”.


A imposição de uma pena mais severa, segundo Laura Carneiro, também pode inibir “a prática desse crime e promover uma maior conscientização sobre a importância do respeito aos direitos das mulheres”.


O projeto será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e, em seguida, pelo Plenário da Câmara. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.


 


Com informações da Agência Câmara de Notícias.


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