Cobertura previdenciária chega a 79% no Acre, quinta menor do país

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Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) (Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Ao menos 79,4% da população idosa do Acre recebe cobertura previdenciária. É o quinto menor atendimento do país (ganha apenas do Amapá, Roraima, Mato Grosso e Distrito Federal) e bem abaixo da média brasileira, de 83,4%. Apesar de ser um dos Estados mais pobres, a proteção social da população ocupada com idade de 16 a 59 anos, que chega a 62,5%, também está abaixo da média nacional (69,8%).


É o que mostra um estudo realizado pela Coordenação-Geral de Estudos e Estatística do Ministério da Previdência Social (MPS). Os estados com maior índice de proteção são Piauí (91,8%), Maranhão (89,4%) e Rio Grande do Sul (89%).


O nível de pobreza da população brasileira é afetado significativamente pelas aposentadorias e pensões pagas pela Previdência Social, somadas a outros benefícios como BPC, seguro-desemprego e seguro defeso ofertado a pescadores artesanais. Um indicador de impacto dos benefícios assistenciais e previdenciários sobre a pobreza compara as taxas de pobreza e pobreza extrema observadas com aquelas que o Brasil teria se o poder público não concedesse qualquer benefício previdenciário e assistencial, salvo prestações dependentes de insuficiência de rendimentos, como as do Programa Bolsa Família. Dessa forma, a renda familiar per capita é recalculada subtraindo as rendas específicas de aposentadoria, pensão, BPC, seguro defeso e seguro-desemprego.


“Assumindo como condição de pobreza a percepção de rendimento familiar domiciliar per capita inferior a meio salário-mínimo, ou R$ 606,00 em 2022, 59,3 milhões de


pessoas viviam em condição de pobreza no Brasil naquele ano, sempre considerando rendas habituais do trabalho e efetivas das demais fontes”, diz o estudo.


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