Logo após a tentativa de assassinato de Donald Trump, policiais locais e um agente do Serviço Secreto dos Estados Unidos discutiram como as fotos do atirador foram compartilhadas entre os policiais por um sniper que o perdeu de vista antes dele abrir fogo, mostrou um vídeo recém-divulgado.
O vídeo de três minutos foi gravado na câmera corporal de um oficial da Unidade de Serviços de Emergência do Condado de Beaver que estava no comício de campanha de Trump em 13 de julho na cidade rural de Butler, no oeste da Pensilvânia, e divulgado na terça-feira (23) pelo senador norte-americano Chuck Grassley.
Vídeo:
O vídeo mostra policiais locais e o agente do Serviço Secreto em um telhado perto do corpo do atirador, cerca de uma hora após o ataque, discutindo como as fotos do atirador, Thomas Crooks, auxiliar de uma casa de repouso, de 20 anos, foram compartilhadas entre os policiais por um sniper que perdeu Crooks de vista antes do ataque.
Não ficou claro no vídeo quanto tempo antes do ataque as fotos de Crooks circularam.
O corpo ensanguentado de Crooks pode ser visto a poucos passos dos policiais no telhado. Um dos policiais aponta para um rifle semiautomático próximo ao corpo.
Crooks conseguiu rastejar pelo telhado com vista para o comício de Trump e disparar oito balas de um rifle semiautomático antes de ser morto a tiros por um atirador do Serviço Secreto no topo de outro prédio, de acordo com relatos das autoridades. Crooks matou um homem na multidão e feriu gravemente outros dois. Trump foi ferido na orelha direita.
O motivo de Crooks permanece incerto. Ele se registrou como republicano logo após completar 18 anos. Antes do ataque, seu histórico de pesquisas na internet o mostra pesquisando como Lee Harvey Oswald matou o presidente John F. Kennedy em 1963, disse o diretor do FBI, Christopher Wray, em uma audiência no Congresso nestaa quarta-feira (24).
A diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, cuja agência é responsável pela segurança dos presidentes dos EUA e de outros altos funcionários, renunciou na terça-feira após sua própria audiência no Congresso.
Trump, que serviu como presidente de 2016 a 2020, busca retornar à Casa Branca nas eleições de novembro.