O Desenrola, programa do Governo Federal para renegociação de dívidas, teve mais de 23 mil contratos fechados na Faixa 1 no Acre. No Estado, o programa beneficiou 11 mil pessoas somando R$ 9,6 milhões em negociações via site da plataforma.
A faixa 1 contemplava quem tinha renda mensal de até dois salários mínimos ou estava inscrito no CadÚnico. Além disso, para ser elegível ao programa nesta fase, o valor original da dívida não podia ultrapassar R$ 20 mil e devia ter sido negativada somente entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022.
As dívidas podiam ser bancárias, como as com cartão de crédito ou empréstimo, ou também aquelas geradas em outros setores, como as contas em atraso de energia, água e comércio, por exemplo. Depois de uma segunda ampliação do prazo, as dívidas podiam ser renegociadas pela plataforma do programa até o dia 20 de maio.
De acordo com o secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto, o programa foi um sucesso por diminuir o endividamento da população mais vulnerável e reduzir o ritmo de crescimento da inadimplência como um todo.
Além disso, precisou de aporte relativamente baixo do governo: R$ 1,7 bilhão, dado como garantia caso as pessoas não paguem o refinanciamento
“Para cada R$ 1 investido no Desenrola, foram negociados R$ 25 em dívidas atrasadas. Isso beneficiou mais de 600 credores com valores que, em muitos casos, eles já davam como perdidos. Tudo isso favoreceu a economia brasileira como um todo”, afirmou Pinto.
Na Faixa 1 do Desenrola, 52% do público elegível ao programa era formado por mulheres. Entre o público que efetivamente negociou, o percentual de mulheres sobe para 56% do total.