Entre os entrevistados que possuem diagnóstico de ansiedade por um profissional de psiquiatra:
- •43,5% relataram passar 3 horas ou mais por dia;
- •31,9% disseram passar entre 1 hora e 3 horas por dia;
- •20,9% passaram menos de 1 hora por dia;
- •3,7% afirmaram que usaram as redes sociais poucas ou nenhuma vez.
Relação entre redes sociais e saúde mental
Na visão dos autores do estudo, o uso das redes sociais pode apresentar efeitos deletérios que impactam negativamente a saúde mental. Estudos já associaram a utilização excessiva de redes sociais a problemas de autoimagem, a menor interação social presencial, a maior exposição ao cyberbullying, a alterações no sistema dopaminérgico de recompensa e ao medo de não estar inteirado dos acontecimentos.
Além disso, o uso excessivo de redes sociais está relacionado ao aumento da prevalência de depressão e ansiedade. Recentemente, um estudo da Faculdade de Saúde da Universidade de York, no Reino Unido, mostrou que mulheres que fazem uma pausa no uso das redes sociais têm uma melhora significativa na autoestima e imagem corporal.
Outra pesquisa, realizada por cientistas da University College London (UCL), mostrou que adolescentes viciados em internet passam por alterações cerebrais que podem levar a mudanças de comportamento e ao aumento nas tendências de dependência — definida como a incapacidade de uma pessoa resistir ao impulso de utilizar a internet, impactando negativamente seu bem-estar psicológico, bem como a sua vida social, acadêmica e profissional.