Só na cidade de Rio do Sul, cinco abrigos foram abertos. O governo do estado afirmou que há informações de transbordamento nos bairros Barra do Trombudo, Taboão, Valada São Paulo, Ribeirão do Tigre e Ribeirão Matador.
Em Blumenau e Brusque, foram registradas ocorrências de quedas de árvores e alagamentos em diversas ruas. Também houve queda de barreiras em Botuverá e Apiúna, em que uma residência precisou ser evacuada e não houve feridos.
Segundo o Corpo de Bombeiros, na Grande Florianópolis, foram registradas algumas quedas de árvores, sem vítimas.
Rio do Sul
As chuvas que atingiram a cidade de Rio do Sul causaram alagamentos e contabilizaram cerca de 460 pessoas desabrigadas no município. Em 24 horas, a região registrou 154 milímetros de chuva.
“Foi identificado que em Rio do Sul nós teríamos o nível do rio acima de 8,5 metros, possivelmente próximo a 9 metros e com isso uma parte significativa da população atingida, eles tinham aberto já cinco abrigos e nós precisávamos aumentar o nível de mobilização’’ afirmou o coronel Laureano, diretor de Gestão de Desastre da Defesa Civil.
Segundo o governo catarinense, o nível do Rio Itajaí-Açu chegou aos 9,06 metros nas últimas 8 horas e choveu 217 milímetros nas últimas 48 horas. Em decorrência da situação, a Prefeitura de Rio do Sul deve decretar emergência desde sábado (18).
De acordo com a Prefeitura de Rio do Sul, o ápice do rio aconteceu neste domingo, por volta das 7h40, com 8,97 metros. O volume de chuva acumulado desde sexta-feira (17), foi de 175,6 milímetros.
Previsão do tempo
A frente fria começa a se afastar a partir deste domingo em direção ao Paraná e ao oceano, com as chuvas perdendo intensidade. O céu permanece fechado, mas, na segunda-feira (20), a previsão é de sol e tempo firme em todas as regiões catarinenses.
“A gente começa a fazer paulatinamente os atendimentos até o retorno da normalidade. Tem situações que preocupam e ainda tem muita água descendo do Vale. Em Taió, Rio do Oeste, Laurentino o nível do rio ainda sobe”, afirmou Fabiano de Souza, secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil.
“Alguns municípios nesse momento estão em emergência, ou seja, já houve o extravasamento da calha do leito natural do rio. Então é preciso que as pessoas ainda se mantenham vigilantes”, completou o secretário.