Dólar hoje fecha em alta, com realização de lucros após forte alta da véspera

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O dólar encerrou o dia com ligeira alta nesta sexta-feira (10), com investidores realizando lucros após outro salto da moeda americana na véspera, enquanto os mercados continuam de olho na política monetária do Federal Reserve (Fed) e nas divisões dentro da diretoria do Banco Central do Brasil.


Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista encerrou o dia com alta de 0,29%, a R$ 5,157 na compra e na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subiu 0,35%, equivalente a 5.166 pontos.


O Banco Central fará neste pregão leilão de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de julho de 2024.


Dólar comercial

Compra: R$ 5,157


Venda: R$ 5,157


Dólar turismo

Compra: R$ 5,181


Venda: R$ 5,361


O que acontece com o dólar hoje?

O movimento de realização de lucros vem após a divisa americana subir forte perante ao real na véspera, devido aos receios de maior “interferência política” por conta dos indicados do presidente Lula (PT) que defenderam o corte mais forte de 0,5 ponto na última reunião do Copom.


A diretoria-colegiada do Banco Central terá maioria indicada por Lula em 2025. Atualmente, a cúpula da autarquia é composta por quatro diretores indicados por Lula, enquanto cinco estão no posto desde a gestão de Bolsonaro. Os próximos mandatos a vencer, em dezembro deste ano, são de Roberto Campos Neto, Carolina Barros e Otávio Damaso.


Na frente de dados, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador de inflação oficial do País, voltou a acelerar, para 0,38% em abril. No ano, o IPCA acumula alta de 1,80% e, nos últimos 12 meses, de 3,69%. Em março de 2023, a variação havia sido de 0,61% e o indicador acumulava alta de 4,18% em 12 meses.


Os dados de abril ficaram acima do esperado, pois o consenso LSEG de analistas estimava inflação de 0,35% na comparação mensal. A estimava para a inflação em 12 meses era de 3,66%.


“De maneira geral, quanto mais o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) cortar os juros e quanto menos o BC afrouxar a política monetária local, melhor para o real, devido ao efeito nos retornos para investidores em renda fixa. Não houve eventos ou indicadores que pudessem causar movimentos significativos no dólar, o que explica as oscilações modestas da taxa de câmbio ao longo do pregão. O desempenho do real ainda está fortemente ligado ao comportamento das taxas dos Treasuries no curto prazo, que refletem as expectativas para o rumo da política monetária americana”, comenta Luiz Felipe Bazzo, CEO do Transferbank.


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