O dólar fechou ligeiramente em baixa nesta segunda-feira (13), com traders evitando grandes ajustes de posições antes da divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e dados de inflação nos Estados Unidos.
Qual a cotação do dólar hoje?
O dólar à vista fechou com queda de 0,13%, a R$ 5,150 na compra e R$ 5,151 na venda. Às 17h35 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caia 0,30%, equivalente a 5.159 pontos.
O Banco Central realizou leilão de 12 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de julho de 2024.
Dólar comercial
Compra: R$ 5,150
Venda: R$ 5,151
Dólar turismo
Compra: R$ 5,181
Venda: R$ 5,361
O que aconteceu com o dólar hoje?
Após subir por três sessões consecutivas no Brasil, o dólar iniciou a segunda-feira ensaiando um ajuste de baixa. A moeda norte-americana à vista atingiu a cotação mínima de R$ 5,1237 na primeiras horas do pregão, com alguns investidores realizando lucros, ajudados pelo recuo do dólar ante outras divisas no exterior.
No início da tarde, porém, o dólar à vista já havia se reaproximado da estabilidade ante o real, em meio à expectativa pela divulgação da ata do Copom e dados e inflação nos EUA. Na máxima do dia, às 12h48, a divisa marcou R$ 5,1659 (+0,16%).
A cautela predominou porque o mercado buscará na minuta do Copom um esclarecimento sobre a divisão acirrada no último encontro do colegiado, quando cinco dirigentes votaram pelo corte de 25 pontos-base da taxa básica Selic, para 10,25% ao ano, e quatro defenderam redução de 50 pontos-base.
Como todos os quatro que defenderam corte menor foram nomeados já no governo Lula, a interpretação do mercado em um primeiro momento foi de que em 2025, quando este grupo se tornar maioria entre os nove integrantes do Copom, o BC poderá se tornar mais leniente com a inflação. Daí a forte pressão de alta para o dólar nas três sessões anteriores.
Profissionais ouvidos pela Reuters disseram que a ata poderá reforçar este receio — o que tende a manter o viés de alta dos juros futuros e do dólar ante o real — ou amenizá-lo.