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CBF mantém convocação de Paquetá após acusação da federação inglesa de manipulação

lucas paqueta
Lucas Paquetá (Divulgação/West Ham)

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou, nesta quinta-feira (30) que vai manter a convocação de Lucas Paquetá para seleção brasileira apesar de o meia brasileiro ter sido acusado pela Associação de Futebol da Inglaterra (FA) de tentar manipular o mercado de apostas.


A entidade informou que consultou a federação inglesa antes de decidir pela manutenção de Paquetá na equipe que disputará amistosos contra México e Estados Unidos em junho e a Copa América sob o comando do técnico Dorival Júnior.


“Diante do todo exposto, e ante os fatos relatados pela Federação Inglesa, a CBF, com respaldo de parecer elaborado conjuntamente pelas Diretorias Jurídica e de Governança e Conformidade e pela Unidade de Integridade, decide pela manutenção da convocação do jogador“, informou a CBF em comunicado assinado pelo presidente Ednaldo Rodrigues.


O jogador do West Ham se apresentou nos EUA, onde o Brasil se prepara para os amistosos e para a Copa América, que será disputada nos Estados Unidos entre 20 de junho e 14 de julho.


Paquetá foi acusado na semana passada pela Associação de Futebol da Inglaterra de tentar intencionalmente receber cartões em partidas do seu time para manipular o mercado de apostas. Segundo o comunicado da FA, o jogador tem até 3 de junho para responder às acusações.


O que diz o jogador?

Em sua conta no Instagram, Paquetá afirmou estar “extremamente surpreso e chateado” com a decisão da federação inglesa de acusá-lo e negou irregularidades.


Na troca de informações com a federação inglesa, a CBF revelou que recebeu as informações da área de integridade da federação inglesa.
“Com base nas informações cedidas pela FA, conclui-se, de forma categórica, que o jogador Lucas Paquetá, apesar da conduta pela qual fora denunciado autorizasse o afastamento preventivo … não foi apenado até o momento pela entidade processante e legitimada para sancioná-lo”, disse a CBF.


“É certo afirmar que o atleta está liberado a exercer o seu ofício profissional até o presente momento, fonte de seu sustento e de sua família, de maneira plena e irrestrita, seja pelo seu clube, seja pela seleção do seu país de origem”, acrescentou a CBF.


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