John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, deu mais detalhes sobre a denúncia feita à Polícia Civil, na quarta (5), a respeito das manipulações de resultados no futebol brasileiro. Nas redes sociais, o empresário norte-americano diz que entregou o áudio que alega ter de um árbitro reclamando de uma propina não paga.
“A entrevista foi um pedido meu, enquanto viajava na Europa para apresentar evidências que foram ignoradas anteriormente. A gravação do áudio foi entregue durante a entrevista. Documentos e vídeos foram oferecidos, mas as partes preferiram receber em dropbox em até 10 dias”, escreveu John Textor em seu perfil no X, antigo Twitter.
Os documentos e vídeos citados por Textor, de acordo com o dirigente, provam que jogadores manipularam resultados no futebol brasileiro nos últimos anos.
A Polícia Civil está investigando o caso com o Ministério Público. Em 2023, sete jogadores foram suspensos pelo STJD após serem denunciados pelo MP-GO por suspeita de envolvimento em manipulação de resultados. O Senado Federal, por meio de uma CPI, apura denúncias contra atletas, dirigentes e casas de apostas.
O empresário norte-americano assumiu o comando da SAF do Botafogo em 2022. Na última temporada, após o término do Campeonato Brasileiro, o dirigente denunciou a atuação da arbitragem e, baseado em relatório da Good Game!, publicou que o Palmeiras — que conquistou a Série A em 2023 — foi beneficiado.
Nos últimos meses, Textor trouxe à tona denúncias de manipulação de resultados envolvendo árbitros e jogadores, como divulgado pelo próprio empresário. O dirigente afirma que é capaz de provar que houve manipulação e citou jogos de Palmeiras, São Paulo e Fortaleza pelo Campeonato Brasileiro.
Na última quarta, Textor deu uma longa declaração a respeito das denúncias. O empresário norte-americano, proprietário da SAF alvinegra, explicou as evidências que apresentou à Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta quarta (3), fez críticas ao STJD e reforçou que não acusou clubes como Palmeiras e São Paulo.